Sunday, April 29, 2007

INFRAERO: DESMILITARIZAÇLÃO E CAOS

* A Infraero registrou atrasos superiores a uma hora em 23,8% dos 638 vôos programados para pousar ou decolar nos aeroportos do país da 0h às 11h de ontem.

(FOLHA DE SÃO PAULO – sinopse radiobras)

Friday, April 27, 2007

CPIs DO APAGÃO AÉREO PRECISAM SER MAIS TÉCNICAS

* Mais do que nunca é preciso que as CPIs do Apagão Aéreo no Congresso sejam técnicas, para que não se assista a investigações que fazem barulho e terminam sem apontar antídotos.

(O ESTADO DE SÃO PAULO – SINOPSE

Thursday, April 26, 2007

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ORDENA A INSTALAÇÃO DA CPI DO APAGÃO AÉREO

* STF manda instalar CPI do Apagão Aéreo na Câmara

* Em decisão unânime, o Supremo Tribunal Federal ordenou ao presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), a instalação da CPI do Apagão Aéreo.

No julgamento, o Supremo reconheceu o direito da oposição à investigação parlamentar.

Os 11 ministros do STF criticaram a manobra governista que inicialmente adiou a instalação da CPI. (FOLHA DE SÃO PAULO - Sinopse da Radiobras)

Tuesday, April 24, 2007

ESPAÇO AÉREO DA AMAZÕNIA EXIGE RADARES MAIS EFICAZES

* O espaço aéreo da Amazônia, onde há seis meses ocorreu a colisão do vôo 1907 da Gol e o jato Legacy, continua dentro de um "buraco negro", com cobertura de radares ineficaz à segurança dos aviões.

É isso o que revelam documentos obtidos pela Folha com relatos de controladores do Cindacta-4 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), com sede em Manaus (AM). (...) (FOLHA DE SÃO PAULO)

Monday, April 23, 2007

INFRAERO: MAIS DENUNCIAS E DEMISSÕES

Infraero anuncia mais demissões

* Depois de uma avalanche de denúncias e às vésperas de enfrentar a CPI do Apagão, o brigadeiro José Carlos Pereira, presidente do órgão, anuncia em entrevista ao "JB" uma nova lista de demissões. (JORNAL DO BRASIL)
FOLHA DE SÃO PAULO

Sunday, April 22, 2007

CORRUPÇÃO NA INFRAERO DESACONSELHA DESMILITARIZAÇÃO DO CONTROLE DE VÔO

* Caso Infraero - A testemunha Silvia

* A empresária Silvia Pfeiffer descreve em entrevista como os diretores da Infraero agiam para desviar dinheiro

* Ela diz que vários políticos se reuniam em seu escritório para receber propinas

* Os nomes, as cifras e os recibos de depósitos que mostram o esquema

* Exclusivo - As denúncias de Silvia - Empresária do Paraná revela detalhes da corrupção na Infraero, acusa políticos e empresários e diz que os diretores envolvidos nas falcatruas continuam intocáveis. (ISTO É)

Saturday, April 21, 2007

EXCELAIRE, DONA DO JATO LEGACY FAZ ACUSAÇÕES

Além de acusar diretamente as falhas do controle de tráfego aéreo do Brasil, a empresa norte-americana ExcelAire, dona do jato Legacy que se chocou com o Boeing da Gol em 2006, acusa também a brasileira Embraer, fabricante do avião, e a norte-americana Honeywell, fabricante do transponder. (...) (FOLHA DE SÃO PAULO)

Thursday, April 19, 2007

CPI DO APAGÃO AÉREO TAMBÉM NO SENADO

* A oposição entregou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pedido de instalação da CPI do Apagão Aéreo, com 34 assinaturas, sete a mais do que as necessárias regimentalmente. Cinco delas são da base aliada do governo.(ESTADO DE MINAS)

* O DEM (ex-PFL) apresentou ontem à Mesa Diretora do Senado requerimento, assinado por 34 dos 81 senadores, pedindo a abertura da CPI do Apagão Aéreo. (O ESTADO DE SÃO PAULO)

NOVA PARALIZAÇÃO NOS AEROPORTOS

* Paralisação da PF atrasa embarques. (JORNAL DO COMMERCIO - PE)

* Aeroportos com longas filas e investigações interrompidas, como as da Operação Hurricane, foram reflexo da paralisação de 24 horas realizada ontem pela Polícia Federal. A categoria reivindica 30% de reajuste salarial. (O GLOBO

Wednesday, April 18, 2007

PARECER FAVORÁVEL Á CPI DO APAGÃO AÉREO

* O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, recomendou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que ordene a imediata instalação da CPI do Apagão Aéreo na Câmara.

No dia 25 próximo, o plenário do STF irá julgar o mandado de segurança de parlamentares da oposição e deverá decidir nesse sentido. ( FOLHA DE SÃO PAULO)

POLICIAIS FEDERAIS PARAM AEROPORTOS

* Os policiais federais param hoje e os aeroportos terão operação-padrão. (O ESTADO DE SÃO PAULO )

Sinopse da Radiobras): http://clipping.radiobras.gov.br/novo/

Tuesday, April 17, 2007

ESTRATÉGIA ERRADA COLOCA CONTROLADORES VÕO NO "FUNDO DO POÇO"

* Herói para uns, traidor para outros, Wellington Rodrigues, presidente da ABCTA (Associação Brasileira de Controladores de Tráfego Aéreo), avalia que a rebelião que paralisou os aeroportos do país no dia 30 foi um "erro estratégico" porque deixou os controladores num impasse e no "fundo do poço". O resultado são controladores desiludidos e desconcentrados, o que significa um risco à segurança aérea. Apesar disso, afirma que voar é seguro. Líder dos controladores durante toda a crise aérea, Rodrigues revela que a categoria é fracionada e sua capacidade de "segurar" o grupo se esgotou. (FOLHA DE SÃO PAULO – SINOPSE RADIOBRAS),

* Notas e Informações - Fica cada vez mais claro que o foco da crise aérea não está primariamente nas salas de controle de vôo dos aeroportos, mas nos gabinetes da Infraero que o governo arrendou aos políticos. (ESTADO DE SÃO PAULO – SINOPSE RADIOBRAS).

Monday, April 16, 2007

POLICIA FEDERAL INVESTIGA LOTEAMENTO POLÍTICO DA INFRAERO

Estrutura civil encravada no Ministério da Defesa, a Infraero exacerba o apetite de políticos, enseja a corrupção e afrouxamento da disciplina dos controladores civis de vôo, estimulando a desmilitarização dos seus homólogos militares que propôem levar, a reboque, o órgão inteiro, sem considerar a necessidade de manter integrado o "Sistema Nacional de Defesa do Espaço Aéreo."

Eis o que, a respeito, rola na imprensa:

Um consórcio de seis partidos divide os 33 postos de comando da Infraero. O fisiologismo na estatal, que tem R$ 878 milhões para investir em aeroportos este ano, é alvo certo para a CPI do Apagão que o Congresso está prestes a instalar. O ESTADO DE SÃO PAULO - 15-04-2007).

* A revelação de que o loteamento político da Infraero foi o ponto de partida do caos que se espalhou pelos aeroportos do País reforçou as pressões da oposição para a instalação da Cpi do Apagão Aéreo. O líder do DEM na Câmara, Ônyx Lorenzoni (RS), que integrou a CPI dos Correios, identificou o mesmo modo de operação nas duas empresas. Para ele, tanto nos Correios quanto na Infraero há direcionamento das licitações, constante aditamento dos contratos - que dá uma "turbinada" no valor -, redução de exigências para as empresas contratadas, pagamento de serviços que não foram prestados e superfaturamento. (O ESTADO DE SÃO PAULO -16-04-2007).

- Contra CPI, Lula manda PF investigar a Infraero
- Numa tentativa de se antecipar aos trabalhos de uma CPI do Apagão Aéreo, a primeira do segundo mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ao ministro da Justiça, Tarso Genro, que a Polícia Federal inicie uma investigação na Infraero (estatal que administra os aeroportos no país). A estratégia do governo é tentar esvaziar uma futura CPI, cuja instalação é vista pelo Palácio do Planalto como inevitável, com um trabalho preventivo de investigação da PF que poderia ser encaminhado para a própria comissão -como aconteceu com a CPI dos Sanguessugas.(FOLHA DE SÃO PAULO - 16-04-2007).

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Sunday, April 15, 2007

MINISTÉRIO DA DEFESA - SEU HISTÓRICO E SEU PAPEL

Para que serve o Ministério da Defesa?

Apagão aéreo revela fragilidade de uma instituição nascida sob a desconfiança dos militares e o descaso do poder civil. (REVISTA ÉPOCA - 15-04-2007).

Além das respostas da própria revista, pode-se dizer que é importante para saciar apetite de polítcos, como demonstram as seguintes sínteses:

Um consórcio de seis partidos divide os 33 postos de comando da Infraero. O fisiologismo na estatal, que tem R$ 878 milhões para investir em aeroportos este ano, é alvo certo para a CPI do Apagão que o Congresso está prestes a instalar. (O ESTADO DE SÃO PAULO - 15-04-2007)

Exclusivo: Eis o mensalão da Infraero - Numa queixa-crime repleta de provas, empresária denuncia que seu sócio paga mesada a diretores da Infraero. (ISTOÉ - 15-04-2006).

Outra resposta está no site do Ministério:

"Histórico do MD

São raros os países que atualmente não reúnem suas Forças Armadas sob um único órgão de defesa, subordinado ao Chefe do Poder Executivo.

No Brasil, as três Forças Armadas mantinham-se em ministérios independentes, até a criação oficial do Ministério da Defesa em 10 de junho de 1999.

A discussão sobre a criação de um Ministério da Defesa - integrando a Marinha, o Exército e a Aeronáutica - vem desde meados do século passado.

A Constituição de 1946 já citava a criação de um Ministério único, que resultou na instituição do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA), à época, chamado de Estado-Maior Geral.

O Presidente da República Marechal Castelo Branco defendia a tese da criação de um Ministério da Defesa.

Ele assinou o Decreto-Lei 200, de 25 de fevereiro de 1967, que previa a promoção de estudos para elaborar o projeto de lei de criação do Ministério das Forças Armadas। No entanto, a proposta foi abandonada.

Durante a Assembléia Nacional Constituinte de 1988, o assunto voltou à discussão, mas não prosperou.

Finalmente em 1995, o Presidente da República Fernando Henrique Cardoso declarou que, em seu plano de governo, estava prevista a discussão para criação do Ministério da Defesa.

O Presidente Fernando Henrique Cardoso pretendia criar o Ministério ainda no primeiro mandato.

A idéia era otimizar o sistema de defesa nacional, formalizar uma política de defesa sustentável e integrar as três Forças, racionalizando as suas atividades.

Durante os anos de 1995/96, o EMFA, responsável pelos estudos sobre a criação do Ministério da Defesa, constatou que, entre 179 países, apenas 23 não possuíam Forças Armadas integradas por um único Ministério.

Desses 23 países, apenas três, entre eles o Brasil, possuíam dimensões políticas para justificar a criação de um Ministério da Defesa, como extensão territorial e Forças Armadas treinadas e estruturadas.

Os Ministérios da Defesa da Alemanha, da Argentina, do Chile, da Espanha, dos EUA, da França, da Grã-Bretanha, da Itália e de Portugal foram escolhidos para análise aprofundada porque possuíam algum tipo de identificação com o Brasil, como extensão territorial, população, efetivo das Forças Armadas, entre outros fatores.

Para dar continuidade aos estudos de criação, o Presidente Fernando Henrique Cardoso criou o Grupo de Trabalho Interministerial que definiu as diretrizes para implantação do Ministério da Defesa.

Reeleito, o Presidente nomeou o senador Elcio Álvares ministro Extraordinário da Defesa, em 1º de janeiro de 1999.

O senador foi o responsável pela implantação do órgão.

Mas somente em 10 de junho de 1999, o Ministério da Defesa foi oficialmente criado, o Estado-Maior das Forças Armadas extinto e os Ministérios da Marinha, do Exército e da Aeronáutica transformados em Comandos."

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Saturday, April 14, 2007

COMANDO DA AERONÁUTICA IMPEDIDO DE DEFENDER SISTEMA INTEGRADO

"Chave de estrelas", como se diz no jargão militar, impede o comandante da Força Aérea de codntinuar defendendo a manutenção do sistema integrado de controle do espaço aéreo, uma vez que o assunto já estaria decidido por autoridades superiores, no caso o Ministro da Defesa e o Presidente da República, impendentemente da opinião da Força Aérea.

Um dia depois de divergirem na Câmara dos Deputados sobre a desmilitarização do controle de tráfego aéreo, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito e o ministro da Defesa, Waldir Pires, estiveram no Senado para dar explicações sobre a crise no setor. Pires voltou a defender que o controle dos vôos saia das mãos da Aeronáutica. Saito preferiu não dar mais sua opinião a respeito.(ESTADO de MINAS -13-04-2007).

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Friday, April 13, 2007

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL REAGE AOS TRANSTORNOS PROVOCADOS PELOS CONTROLADORES DE VÔO

Na opinião da maioria dos Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a falta de regras tem provocado exageros, tornando-se necessário impor limites que assegurem ao menos o funcionamento de serviços essenciais, tendo o ministro Gilmar Mendes exemplificado com os transtornos provocados pela paralisação dos controladores de vôo.

Isto ocorreu no curso de uma sessão, interrompida em face de pedido de vista, quando sete dos onze ministros já haviam votado favoravelmente no sentido da aplicação da lei de greve do setor privado às paralisações de servidores públicos.

Desta maneira, o funcionalismo público sofrerá restrições ao direito de greve, nesta ótica, 30% dos empregados terão de trabalhar, a fim de manterem os serviços essenciais, os quais não poderão ser totalmente interrompidos, além de fixar a obrigatoriedade da comunicação sobre o início das greves, com a antecedência de 48 horas, sob pena de ser o movimento grevista julgado ilegal.

A par de defenderem restrições em paralisações de servidor público, os Ministros do STF criticam a “omissão” do Congresso por não ter, até a esta data, regulamentado este tipo de greve, como prevê a Constituição de 1988.

O Ministro Celso de Mello, afirmara que "não se pode tolerar esse estado de continuada, inaceitável e abusiva inércia do Congresso", condenou Celso de Mello.

Ao retornar à discussão do tema, surgirá a decisão definitiva, quando o STF determinará, certamente, que as greves do funcionalismo público deverão acompanhar as regras existentes desde 1989 para as greves no setor privado.

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ESCOLA DE ESPECIALISTAS DA AERONÁUTICA - EEAR - ABRE INSCRIÇÕES

A Escola de Especialistas de Aeronáutica – EEAR - uma organização de comando que tem por finalidade a formação e o aperfeiçoamento de Graduados da Aeronáutica, está com as inscrições abertas desde 09/04/2007 até 04/05/2007 até 04/05/2007, para o Concurso para Formação de Sargentos da Aeronáutica Turma 01/2008.

As provas para ingresso serão realizadas no dia 08/07/2007

Limite de Idade: não ter completado 24 anos até a data da matrícula.

Vagas: 196 por COMAR.

Valor da inscrição: R$50,00.

Programa de Matérias: língua portuguesa, matemática, física e química।

Maiores informações e inscrições pelo site:

http://www.eear.aer.mil.br/

Exame de escolaridade (as matérias do programa).

Exame Médico.

Exame Psicológico.

Exame de Aptidão Física.

Duração do curso: 18 meses.

Bolsa auxílio (conforme graduação que possuir), alimentação, alojamento, farda, assistência médico – hospitalar e odontológica.

Requisitos:

Ambos os sexos;Ser brasileiro (a);Ser voluntário (a); Idade: de acordo com o último edital 24
ano,s incompletos até a data da matrícula; Não possuir graduação superior a 3° Sargento e ter um bom comportamento; Estar em dia com as obrigações eleitorais e militares; Ser solteiro (a);Não ter condenação militar ou comum;Não ser detentor de certificado de isenção militar por incapacidade moral, mental, ou física;Se do sexo feminino: não estar grávida entre a inscrição no concurso e a conclusão do curso de Ensino Médio completo.

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Thursday, April 12, 2007

FAB INSISTE NA MANUTEÇÃO DO CONTROLE MILITAR DO ESPAÇO AÉREO

O Apagão Aéreo na imprensa, hoje, dia 12/04/2007:

Extraído DA Sinopse de Notícias da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/

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O ESTADO DE SÃO PAULO

- FAB insiste em manter os militares no controle aéreo
- O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, defendeu no Congresso a manutenção do atual sistema de controle do tráfego aéreo, coordenado por militares. Durante audiência na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, o brigadeiro avaliou que o sistema é "super moderno" e "totalmente integrado". Presente ao debate, o ministro da Defesa, Waldir Pires, divergiu abertamente, ao pregar a transferência do controle para as mãos dos civis. "É uma tendência mundial", justificou. A audiência reuniu seis representantes do setor aéreo, durou mais de sete horas e serviu para expor a falta de harmonia entre as autoridades responsáveis pelo funcionamento dos aeroportos e a segurança dos vôos. "A crise do transporte aéreo está longe de ser uma crise", disse o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi. O deputado Índio da Costa ironizou: "Está tudo muito bem e estamos acordando de um sonho. Não há apagão, e sim céu de brigadeiro".

- Relatórios com o timbre do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), feitos por controladores de vôo de Brasília, informam que aviões desaparecem dos radares, se multiplicam inúmeras vezes nas telas e mudam repentinamente de altitude. Foram entregues ao deputado Wanderley Macris (PSDB-SP), que os repassou ao Estado.

FOLHA DE SÃO PAULO

- Depois de receber ontem o aval das bancadas do PSDB e do DEM, ex-PFL, a oposição começou ontem à noite a colher assinaturas para criar uma CPI do Apagão Aéreo no Senado. O objetivo é investigar denúncias de corrupção na Infraero, o acidente com o avião da Gol, paralisações feitas por controladores de tráfego aéreo e panes em equipamentos nos aeroportos.

O GLOBO

- FAB e Defesa expõem as divergências em público
- As autoridades responsáveis pela aviação mostraram ontem, em público, o apagão gerencial do setor, ao divergirem na Câmara sobre o caos aéreo. O presidente da Anac, Milton Zuanazzi, não vê uma crise ("vivemos o melhor momento na oferta de assentos"), mas o ministro da Defesa, Waldir Pires, a reconheceu e atribuiu-a à falta de gestão e problemas de equipamentos. Já o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, evitou a palavra e disse que os radares são modernos e que basta formar mais profissionais.

JORNAL DO BRASIL

- A audiência pública em Brasília expôs a raiz dos apagões na aviação: o ministro da Defesa, Waldir Pires, analisou a crise que o presidente da Anac, Milton Zuanazzi, disse desconhecer.

O ESTADO DE SÃO PAULO

- Relatórios com o timbre do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), feitos por controladores de vôo de Brasília, informam que aviões desaparecem dos radares, se multiplicam inúmeras vezes nas telas e mudam repentinamente de altitude. Foram entregues ao deputado Wanderley Macris (PSDB-SP), que os repassou ao Estado.

Sinopse de Notícias da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/

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Wednesday, April 11, 2007

CONTROLADORES “BONZINHOS” QUEREM DESMILITARIZAÇÃO “A MARRA”

CONTROLADORES DE VÕO VOLTAM A POR A
“FACA NO PESÇOÇO” DAS AUTORIDADES

Os controladores que passaram rapidamente de irresponsáveis para “bonzinhos”, depois de serem enquadrados pela Aeronáutica e pelo Ministério Público, voltaram a ameaçar o governo, agora, com a chantagem da baixa coletiva, a fim de obterem a desmilitarização "na marra".

A palavra “ameaça” está contida na sinopse da Radiobras, de ontem, integrando o seguinte título:

“Controladores militares agora ameaçam com baixa coletiva”.

Além de referir à “ameaça”, a nota assim expressa:

“O objetivo dos controladores seria impor a criação da estrutura civil, para a qual prestariam concurso público.”

Os controladores “ameaçam”, para “impor” ao governo a “desmilitarização”.

O que é isto senão colocar a “faca no pescoço”, como o governo diz que não aceita.

Pedido de baixa coletiva, também é motim.

Talvez por isto mesmo, o Comandante da Força Aérea, Brigadeiro Juniti Saito, disse não acreditar na sua ocorrência, pois seria um “tiro no pé”.

Os “motineiros” têm pressa, pois sabem que a desmilitarização, objeto de uma açodada decisão política, podendo o governo “cair na real,” se estudar, pelo menos um pouco o assunto, o qual não resistirá a um estudo técnico que, certamente, surgirá na CPI que, agora constitui imperativo de defesa Nacional.

Não temos relacionamento com militares da Aeronáutica, muito menos com o atual comandante, entretanto, vimos abordando o assunto, em cerca de vinte postagens, nem temos, pessoalmente, contra os controladores, cuja função tem grande relevância, desde que não seja utilizada para agredir a sociedade e prejudicar o país, com vem acontecendo.

Desde 5 de dezembro, em nossos blogs, temos defendido a continuidade da militarização do setor, por questão filosófica (metodológica) e, por compromisso para com a pátria, pois neste caso, se trata de desestruturar uma organização de defesa do país que, atualmente é INTEGRADA, na expressão feliz expressão do dirigente da Força Aérea.

Os controladores militares têm todo o direito de se tornarem controladores civis, mas nada impede continuem vinculados à Força Aérea, não sendo necessário, para atender seus interesses pessoais, destruir um sistema integrado, cujo objetivo é a defesa do nosso espaço aéreo, do qual o controle de vôo de aeronaves civis constitui um subsistema.

Existem milhares de servidores civis que trabalham, responsavelmente, sob as ordens de militares, sem reclamar.

Por outro lado, certamente, o edital de concurso não estabeleceu que o exercício da atividade implicasse na perda de vinculo com a Aeronáutica.

É bom lembrar que não basta a baixa para se eximir da responsabilidade de participar da defesa do país, uma vez que, na qualidade de reservistas, podem ser convocados, a qualquer tempo.

Eis o trecho da Sinopse referida:

“O GLOBO

11/04/2007:

- Controladores militares agora ameaçam com baixa coletiva

- Duas semanas após o motim que parou os aeroportos do país, controladores de vôo militares de Brasília estão articulando uma reação caso se confirme a interrupção do diálogo com o governo para desmilitarizar o setor. Em assembléia extraordinária de quase quatro horas, eles ameaçaram ontem com pedido coletivo de baixa. Só na capital, 123 sargentos estariam dispostos a se desligar da FAB, quase metade do pessoal. Profissionais de Curitiba, Recife e Manaus poderiam aderir. O objetivo dos controladores seria impor a criação da estrutura civil, para a qual prestariam concurso público.

Continuação do Resumo da Sinopse de Notícias da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/

11/04/2007

O GLOBO

- Os líderes do PSDB e do Democratas no Senado reúnem hoje suas bancadas para discutir a abertura de uma CPI do Apagão Aéreo na Casa. A coleta das 27 assinaturas necessárias deve começar.

O ESTADO DE SÃO PAULO

- Um novo modelo de investigação parlamentar será adotado na CPI do Apagão Aéreo, reduzindo seu potencial de escândalo। A duração dos depoimentos será limitada a três horas e denúncias de corrupção serão transferidas imediatamente para exame do Ministério Público. As mudanças são o resultado de acordo firmado entre PT e PSDB, que devem dividir o comando da CPI.

- Notas e Informações - Ao sabotar a CPI do Apagão, o foco do Planalto não é dar prioridade ao PAC, mas evitar que a investigação abra a caixa de Pandora que é a estatal dos aeroportos, a Infraero.

GAZETA MERCANTIL

- Antonio P. Mendonça - O presidente Lula se mantém no poder, supera escândalos e deixa para trás toda sorte de mazelas.

CORREIO BRAZILIENSE

- Enquanto aguardam decisão do Supremo sobre a CPI Mista do Apagão Aéreo, democratas e tucanos atacam em duas frentes. Na Câmara, brigam pela criação de CPI para apurar os atrasos nos vôos. No Senado, defendem a abertura de comissão para investigar a Infraero.

VALOR ECONÔMICO

- Pedro Cafardo: nada justifica uma espera de 20 anos pela regulamentação da greve dos servidores públicos.

ESTADO DE MINAS

- O ministro da Defesa, Waldir Pires, negou ontem que a decisão da Infraero de afastar quatro funcionários, acusados da cessão irregular de um terreno em Brasília, seja uma manobra do governo para barrar a CPI do Apagão Aéreo. O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, garantiu que até terça-feira apresenta ao Supremo Tribunal Federal parecer sobre a instalação da comissão. A Aeronáutica começou o treinamento de 64 novos controladores de vôos civis.

Sinopse de Notícias da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/

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Tuesday, April 10, 2007

MILITARES CONTROLADORES DE VÕO CONCLUEM CURSO NA FAB

Oitenta novos profissionais militares, especialistas em controle de vôo, estão concluindo o curso de controle de vôo, de duração de dois anos, mantido pela Escola de Especialistas da Aeronáutica - EEAR, - localizada em Guaratinguetá, no Estado de São Paulo, os quais ampliarão, imediatamente, para 2.195 o contingente de militares controladores de vôo, enquanto os civis permancem em 493.

Enquanto isto, a EEAR, abriu em 09/04/2007 as inscrições que vão até 04/05/2007, para o Concurso para Formação de Sargentos da Aeronáutica Turma 01/2008, entre os quais, se inclui o de controladores de vôo.

Os controladores recém-formados deverão atuar nos quatro Cindactas (Centros Integrados de Defesa e Controle do Tráfego Aéreo) do país, mas poderão exercer atividades em aeroportos de grande movimento, como o de Brasília.

Os Cindactas (Centros Integrados de Defesa e Controle do Tráfego Aéreo) do país estão localizados:

Cindacta I: Localizado em Brasília, atua no quadrilátero: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasilia.

Cindacta II: Sediado em Curitiba (Paraná), atua nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Cindacta III: Situa-se em Recife (Pernambuco), sua atuação abrange todo o Nordeste e na área oceânica que divide a América do Sul da Europa e África.

Cindacta IV: Instalado em Manaus (Amazonas), integra o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) e opera em toda a Região Amazônica.

"O SIVAM é um projeto concebido pela SAE/PR (Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República), em conjunto com os Ministérios da Justiça e Aeronáutica, e tem o propósito de zelar pela Amazônia Legal (que compreende a Região Norte do Brasil, o estado do Mato Grosso e parte do estado do Maranhão)."

Este projeto surgiu para integrar “Vários órgãos governamentais atuam na região de forma individualizada, realizando, por vezes, o mesmo tipo de tarefa, sem compartilhar o conhecimento obtido e sem otimizar o uso do dinheiro dos cofres públicos.”

Justamente esta dispersão de esforços, de estratégia, de pessoal de recursos financeiros é o que encerra a proposta de destruição do sistema de defesa do espaço aéreo, contida na açodada proposta de desmilitarização do controle de vôo de aeronaves civis, um subsistema do sistema de defesa do espaço aéreo do país.

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O APAGÃO AÉREO NA IMPRENSA

Extraído da Sinopse da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/,

10/04/2007

JORNAL DO BRASIL

- Há uma semana, os controladores amotinados eram "irresponsáveis". Ontem, depois de um feriado tranqüilo, o presidente Lula mudou o discurso, de novo, e elogiou os criticados. (pág. 1 e País, pág. A3)

ESTADO DE MINAS

- Lula elogia conduta dos controladores na Páscoa. (págs. 1 e 9)

CORREIO BRAZILIENSE

- Infraero promove 4 degolas - Empresa afasta funcionários por causa de contrato irregular. Medida servirá de argumento para governo evitar abertura de CPI. (págs. 1 e 5)

FOLHA DE SÃO PAULO

- Mais quatro dirigentes da Infraero foram afastados dos cargos por participação em negócios supostamente irregulares e investigados pela CGU (Controladoria Geral da União). A decisão foi tomada ontem pelo conselho de administração da estatal que administra os aeroportos do país. (...) (pág. 1)
-
O ESTADO DE SÃO PAULO

- Governo demite na Infraero para esvaziar CPI do Apagão
- A ameaça de abertura da CPI do Apagão Aéreo levou o Conselho de Administração da Infraero a demitir por suspeita de corrupção quatro funcionários da estatal. Foram afastados o diretor comercial, José Wellington Moura, o superintendente de Planejamento e Gestão, Fernando Brendaglia, e dois advogados da assessoria jurídica, Napoleão Guimarães Neto e Márcia Gonçalves Chaves. Segundo a oposição, o objetivo do governo é esvaziar a CPI, cuja instalação deverá ser determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Estão querendo entregar quatro bois para deixar passar uma boiada", disse o senador tucano Arthur Virgílio. As demissões foram sugeridas pela Controladoria-Geral da União (CGU), que viu indícios de irregularidades na compra de ônibus para transporte de passageiros e na concessão de área para instalação de um posto de combustível no aeroporto de Brasília. (págs. 1, A4 e A5)
- Após chamar os controladores de vôo de "traidores e irresponsáveis", o presidente Lula agradeceu ontem pela tranqüilidade nos aeroportos durante o feriado de Páscoa: "Uma relação honesta e sincera entre o governo, a sociedade brasileira e os controladores permitiu que o bom senso reinasse". (págs. 1 e A4)

- Notas e Informações - O presidente Lula completa cem dias do segundo mandato. Sem uma só realização importante para exibir, ele celebra como grande vitória um feriado de Páscoa sem Crise no tráfego aéreo. (págs. 1 e A3)

Sinopse da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/

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Monday, April 9, 2007

DESMILITARIZAÇÃO DO CONTROLE DE VÔO ATENDE AO AFORISMO: "O QUE É BOM PARA OS EUA, É BOM PARA O BRASIL"

Bastou o governo abandonar seu conluio com os descontroladores de vôo e voltasse a prestigiar as autoridades aeronáuticas, para que o setor de transporte aéreo voltasse à normalidade e, o respectivo noticiário fosse reduzido.

Este fato demonstra sobejamente, que se o governo não tivesse, no começo da crise, desautorizado as autoridades do setor, sobretudo, o comando da FAB, teria prevenido tamanho descalabro, para o qual contribuiu, evidentemente.

Ao anunciar que criaria um órgão civil, no âmbito do Ministério da Defesa, parece que o governo abandou, definitivamente, a esdrúxula idéia de transferir o controle de vôo para o Ministério do Turismo.

A fala do Presidente classificando os descontroladores de vôo como irresponsáveis torna que estes profissionais pretendiam conseguir a malfadada desmilitarização do setor, exatamente, para fugir à responsabilidade, característica inconfundível, apanágio dos integrantएस das Forças Armadas.

Todos os fatos se manifestam a favor da persistência da unificação e da conveniênica de sua continuidade no âmbito do Ministério da Defesa, tendo a FAB como cabeça do sistema. o que constitui uma imposição metodológica, em contraposiçao ao procedimento empírico, manifesto na tentativa da "desmilitarização", processo capaz de quebrar a espinha dorsal do sistema defensivo do espaço aéreo e comprometer o sistema de defesa global do país, proposta encaminhada por aqueles que pensam que o que é "bom para os EUA, é bom para o Brasil."

Porque a manutenção a filosofia de unificação de serviços e atividades afins serviu para a criação do Sistema Único de Segurança Publica, do FUNDEB, da Super Receita e outros e não serve para o setor de controle do espaço aéreo?

Convém acrescentar que não basta a mera organização sistêmica de determinado setor para que venha a funcionar sistemicamente, pois para isto, se faz necessário explicitar o motivo porque se agiu desta maneira no processo de organização e divulgar a metodologia sistêmica entre os integrantes dos setores unificados, a fim de que os pretensos sistemas criados, não continuem funcionamento como não-sistemas, semelhantemente ao que ocorre, ainda hoje, com o Sistema Nacional de Saúde (entre aspas) e outros que tais.

Para ler outras postagens sobre o tema, Clique: http://sistemismo.blogspot.com/


No que tange ao controle do espaço aéreo, a Radiobrás http://clipping.radiobras.gov.br/novo/ apresentou, hoje, 09/04/2007, a seguinte Sinópse:

JORNAL DO BRASIL
- Apagão marca 100 dias de Lula - O presidente Lula planejou fazer do PAC a marca dos primeiros 100 dias de governo, mas o que caracterizou o período foi o motim que parou o país e o desgaste com os comandantes militares. (pág. 1 e País, págs A2, A3 e A4)

O ESTADO DE SÃO PAULO
- Governo teme que CPI aérea cause 'apagão legislativo'

O GLOBO
- Pela primeira vez num feriado este ano, quem viajou na Semana Santa não enfrentou grandes problemas em aeroportos. Ontem, houve 5,5% de atraso superior a uma hora. (págs. 1 e 18)

GAZETA MERCANTIL
- A Embraer retomará o desenvolvimento de projetos para a aviação militar. O anúncio foi feito pelos dois mais importantes executivos da empresa na semana passada. Tanto o atual presidente, Maurício Botelho, como seu sucessor, o vice-presidente, Frederico Fleury Curado, informaram sobre a produção de uma aeronave de transporte de tropas e equipamentos militares que custará na faixa de US$ 50 milhões. (...) (pág. 1 e C-3)

Sinopse - Resumo dos Jornais - Banco de Notícias da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/,

Sunday, April 8, 2007

SEQUELAS DO DESCONTROLE DE VÕO

Resumo da Sinópse da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/, do dia 08/04/2007

FOLHA DE SÃO PAULO
- Entidade alertou Lula de falhas no controle aéreo
- Vistoria no Cindacta-1 foi feita em outubro; FAB não comenta relatório. (págs. 1 e C1)

O GLOBO
- Especialistas alertam que, mesmo com turmas extras, serão formados só 363 controladores de vôo este ano, enquanto o país precisa de 600 para atender à demanda maior do setor aéreo. (págs. 1, 31 e Verissimo) - Roberto Teixeira - Advogado e amigo de Lula, ele atuou em três dos mais polêmicos negócios aéreos recentes. (págs. 1

REVISTAS
VEJA
TÍTULOS DE CAPA

- Reportagem especial - O alerta dos pólos: Veja foi ao Ártico e à Antártica e encontrou cientistas alarmados com o ritmo do derretimento do gelo polar

- Pilotos em pânico - "Voar no Brasil ficou mais perigoso do que na África"

Ponto de vista - Lya Luft - Boa viagem - "Não há´mais para onde retroceder; estamos todos ameaçados de morte cada vez que voamos. Não por alguma fatalidade, mas pela incompetência e fraqueza das autoridades". (pág. 20)

Voando às escuras - Lula atropela a Aeronáutica, cria uma crise com os militares e é enquadrado pela caserna - mas o país segue sem uma solução para o apagão aéreo. (Capa e págs. 58 a 62)

O estopim do motim - Edleuzo, o sargento que parou o país, é um sujeito afável e solidário com pobres e deficientes. (Capa e págs. 64 e 65)

O jogo sujo que assusta os pilotos - Sabotar vôos com informações falsas. Essa é a nova tática dos controladores para aumentar o caos. (Capa e págs. 66 a 69)

Roberto Pompeu de Toledo - A crise e o ministro que finge sê-lo - O Ministério da Defesa é ótima invenção; pena que não exista. E mais: um país, dois presidentes. (pág. 134)

ÉPOCA

TÍTULO DE CAPA

- Conselhos práticos para você sofrer menos com o caos aéreo

Até quando seremos reféns? - O que o governo precisa fazer para acabar com a crise aérea - e o que deixou de fazer para que ela não tivesse acontecido. (Capa e págs. 36 a 39)

10 conselhos para os passageiros - O que fazer para reduzir o incômodo e os prejuízos enquanto o caos aéreo durar. (Capa e págs. 40 e 41)

ISTOÉ

TÍTULO DE CAPA

- A desgraça do Brasil: no ar o retrato do governo que não toma decisões

A desgraça do Brasil - O caos aéreo é o mais fiel retrato de um governo lento, que não toma decisões e que parece viver alheio aos problema reais do país. (Capa e págs. 28 a 31)

Como nasceu o motim - A cadeia da desordem: insubordinados, os controladores de vôo desobedecem aos oficiais, que não respeitam a ordem do presidente, que desrespeita a hierarquia militar e recua. (Capa e págs. 32 e 33)

Daqui para a frente, comandante? Lula quer desmilitarizar o tráfego aéreo, mas ainda não tem a menor idéia de como fará isso. (Capa e pág. 34)

ISTO É DINHEIRO

TÍTULO DE CAPA

Crise aérea - O eterno sindicalista - Ao entrar na negociação com os controladores de vôo, Lula reviveu seu passado de líder sindical. Foi um desastre. Os militares se rebelaram com a quebra de hierarquia e o presidente teve de voltar atrás para restabelecer a ordem nos aeroportos e não se tornar refém de novos grevistas. (págs. 22 a 24)

CARTA CAPITAL

TÍTULO DE CAPA

- Crise na aviação - Os militares reagem ao poder civil - Ao impedir a prisão dos controladores de vôo, Lula evita a greve, mas se vê forçado a recuar ante a insatisfação do comando da Aeronáutica

Avanços e recuos - Crise I - A ordem de Lula de suspender a prisão dos controladores desfez o caos nos aeroportos, mas acirrou os ânimos nos quartéis। (Capa e págs. 22 a 26)

Efeitos colaterais - Crise III - Um documento não oficial dos militares aponta entre as causas da pane a fragilidade da Anac e o corte de vôos regionais. (Capa e págs. 30 e 31)

Os herdeiros da aviação - Memória - A história da Varig e da Panair sob a ótica dos parentes dos fundadores. (Capa e pág. 32 e 33)

EXAME

TÍTULOS DE CAPA

- A mais veloz da história - Nenhuma empresa brasileira teve uma trajetória tão espetacular quanto a Gol. Em seis anos, ela transformou seu mercado, comprou a antiga líder e se tornou um símbolo do novo capitalismo do país

A mais veloz da história - Nenhuma empresa nacional teve expansão tão espetacular quanto a Gol - um símbolo do novo capitalismo brasileiro। (Capa e págs. 23 a 30)

(Extraído da Sinopse - Resumo dos Jornais, da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/

Saturday, April 7, 2007

DESAFIO Á CUPULA DA AERONÁUTICA E O PEDIDO DE PERDÃO DOS CONTROLADORES MILITARES DE VÕO

A "ABCTA" (Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo), entidade que representa os controladores de vôo militares, tem o mérito de substituir a atitude arrogante e impensada de quebra da disciplina e da hierarquia, ao desafiar a cúpula da Aeronáutica, através da paralisação do dia 30 de março, pela humildade e reconhecimento do erro, entretanto, é absolutamente infeliz, quando refere como “uma simples rebelião de militares”, os atos incompatíveis com a vida da caserna e, sobretudo, constituindo ilícitos catalogados como crime militar pelo código pertinente.

Desde quando uma rebelião militar pode ser qualificada como “simples”...?

Esta atitude demonstra a necessidade de maior contacto destes controladores com o ambiente militar, a fim cultivar mais os princípios e as virtudes militares, designados na nota, com impropriedade, como “militarismo”, tanto mais que esta seria a melhor maneira de evitar o contágio com a irresponsabilidade dos controladores civis que se destacam entre aqueles que incitaram a rebeldia dos controladores militares.

Entretanto, o recuo e o pedido de perdão, poderão permitir que os seus superiores hierárquicos possam relevar as punições disciplinares, por haver surtido os efeitos morais desejados, como previsto em regulamentos militares, enquanto no âmbito da Justiça militar, são “outros quinhentos”.

Vamos insistir que a hierarquia e a disciplina nunca podem ser consideradas atos impositivos, pois expressam uma atitude consciente e responsável dos militares, cujo apanágio os honram e distinguem, gerando o respeito e a admiração da sociedade.

Não existisse a malfadada proposta de desmilitarização em que o governo, aceitara com açodamento, sem maiores estudos das peculiaridades, unicamente, capaz de atender aos caprichos e interesses pessoais de uma minoria de 493 descontroladores civis, os quais estão dispostos a destruir toda uma estrutura de controle do espaço aéreo, utilizando como escudo, uma ingênua maioria de 2115 desavisados controladores de vôo militares que, em conseqüência, caíram na esparrela.

Para completar a sua penitência, falta o desagravo ao Ministro da Defesa, Waldir Pires, cujo passado não merece o que fizeram com ele, além das autoridades militares demitidas que se fossem ouvidas e não desprestigiadas e “lançadas às feras”, pelo próprio governo, esta não teria atingido tais proporções.

Este caso tornou patente, também, a inconveniência da subordinação dos controladores militares a um órgão civil e a necessidade de completa militarização do setor, a bem da eficiência e eficácia do serviço público e por imperativo da segurança nacional, pois a Força Aérea Nacional não pode prescindir da existência de um Sistema Único de Controle de Vôo, a fim de maximizar e agilizar suas operações no cumprimento de sua missão de defesa do espaço aéreo do Brasil.

Por outro lado, os militares das três Forças estão dispostos a contribuir com os seus conhecimentos em projetos nacionais de natureza civil, pois o soldado moderno não quer participar somente de atividades de natureza bélica, mas paralelamente, contribuir para o crescimento econômico e desenvolvimento social do país que juraram defender, com sacrifício dos seus interesses pessoais e, da própria vida, se preciso for.

Quanto à questão salarial, pode-se resolver mediante a criação de um Quadro Militar de Especialistas de Controle de Vôo, se ainda não há ou, através de reestruturação do existente, criando-se vagas nos postos e graduações maiores, possibilitando o acesso, até atingir um patamar, cujos vencimentos e vantagens sejam compatíveis com responsabilidade da função de controlador de vôo e com o grau de instrução de seus integrantes, a par de não ferir a isonomia salarial entre os militares e ser compatível com a remuneração dos controladores civis.

Outra medida que não pode ser desprezada é a continuidade da formação de controladores pela Escola de Especialistas da Aeronáutica, onde devem fazer o curso como militares da reserva e se tornar da ativa como ocorre com a Escola de Saúde do Exército e outros estabelecimentos similares.

Se os militares não servem para dirigir o sistema de controle de vôo, na visão dos controladores civis que preconizam a desmilitarização do setor e a conversão de controladores militares em civis, com o objetivo implícito de aumentar o seu poder de pressão, ao arrepio dos interesses do país, porque a Aeronáutica “criar cobras” ou “dar asas a cobras”, formando controladores civis, em suas escolas.

Convênios com as outras Forças e com as Universidades Federais poderão oferecer formação específica aos quadros dirigentes do sistema, bem como se pode efetuar recrutamento de pessoal com elevado grau de formação e similitude com a profissão de controlador de vôo, inclusive com formação em línguas estrangeiras, cujo comportamento de entrada, permite serem transformados em controladores militares de vôo possibilite sua transformação em especialistas militares de controle de vôo, em postos e graduações compatíveis com o nível de seu grau de instrução.

O ingresso de civis na carreira militar tem sido atrativo para os profissionais de diferentes áreas, em diversos níveis da hierarquia, segundo sua formação profissional.

As Forças Armadas tem grande participação em atividades civis, como se exemplifica como a contribuição da Engenharia Militar em construção de pontes e estradas e os seus Serviços de Saúde tem contribuído no atendimento e áreas de serviços civis deficientes e

Campanhas de Saúde, como vem ocorrendo no caso de combate à dengue, principalmente em Mato Grosso do Sul.

Aliás, a necessidade de campanhas, excetuadas as de educação em saúde e de vacinação significa a falência dos meios normais de atenção da entidade patológica em causa e, sobretudo, deficiência ou ausência de prevenção.

A ausência de decisões adequadas e oportunas está na gênese do descontrole de vôo e suas repercussões multifacetárias.

A manutenção do controle militar do sistema nacional de controle de vôo é única solução capaz de prevenir novas crises, principalmente em situações de caráter militar.

Não somos e nem pretendemos ser especialista dessa área, mas estamos debatendo o tema sob os aspectos científicos, mormente metodológico e administrativo, por isto, nos insurgimos com a destruição do atual sistema de controle de vôo que, atualmente é unificado e se tornará fragmentado, se prevalecer a açodada decisão, não técnica, sobre a desmilitarização, ignorando-se a filosofia sistêmica, implícita na unificação de vários setores do serviço público federal, daí nossa insistente abordagem do tema.

Eis a íntegra da nota, através da qual, os controladores militares de vôo recuam e pedem perdão:

"Brasília, 05 de abril de 2007.
.
Nota à sociedade

Passado o grande trauma da paralisação do dia 30 de março, os Controladores de Tráfego
Aéreo Militares buscam força para recuperar, junto a sociedade brasileira, sua confiança, prestígio e respeito.

Reafirmamos nossa confiança e respeito ao Governo Federal, ao Comando da Aeronáutica e principalmente nas bases do militarismo: hierarquia e disciplina.

Que o dia 30 de março seja lembrado como 'um grito de socorro dos Controladores de Tráfego Aéreo' e não como uma simples rebelião de militares.

Pedimos perdão à sociedade brasileira e paz para voltarmos a executar com maestria nosso trabalho.

A Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo não medirá esforços para reconstruir a imagem de seus representados assim como lutar por sua dignidade.

Paz nos Céus!
Feliz Páscoa!

Sinceramente,

Wellington Rodrigues
Presidente da ABCTA"

Friday, April 6, 2007

SARGENTOS DO AUTOMÓVEL CLUB E OS AMOTINADOS DESCONTROLADORS DE VÕO - NÃO HÁ PARALELISMO

Jornalistas que não tinham idade para interpretar a reunião dos sargentos no Automóvel Club, agora, usando informações de segunda mão, tentam desafortunadamente, comparar esse evento com o procedimento dos sargentos amotinados.

Para interpretar essa reunião temos que reportarmos à participação dos briosos e disciplinados sargentos, nas lutas nacionalistas e pela legalidade.

Costuma-se dizer os vencedores fazem a história, aforismo aplicável, com absoluta propriedade, neste caso.

É preciso recorrermos à história das lutas pela nossa independência econômica, através da proteção das nossas riquezas naturais - que tem como maiores símbolos a liderança do General Horta Barbosa e a criação da Petrobrás – tendo como suporte os militares nacionalistas.

A inspiração e a divisa dos militares nacionalistas era, e deve continuar sendo, a frase lapidar do General Horta Babosa, pronunciada em uma conferência, realizada no Clube Militar, em 1947.:

“Estamos obrigados a transmitir às gerações vindouras, nossa pátria íntegra, tal como a recebemos de nosso antepassados. Somos pobres, podemos, porém, ser ricos, se exploramos nós mesmos nossa riquezas petrolíferas, em vez de entregá-las a estranhos. O exemplo que temos a seguir no caso é o das pátrias de San Martin e Cuauhtemoc, de cuja experiência é preciso extrair o máximo proveito."

É bom lembrar, que na UDN, o segmento nacionalista, liderado pelo Deputado mineiro, Gabriel Passos, deu grande contribuição ao advento da famosa lei 2004 que criou a Petrobrás, da mesma forma que o Deputado paulista, Cunha Bueno, liderou a ala udenista que viabilizou a mudança da capital para Brasília.

No pré-64 pontilhavam no Parlamento, principalmente na Câmara dos Deputado, três segmentos progressistas: o Grupo Compacto no PTB, no qual se destacavam os Deputados cariocas Sergio Magalhães e Eloy Dutra, a Ala Moça no PSD e a Bossa Nova na UDN, tendo, entre seus integrantes, o Deputado maranhense José Sarney e o Deputado mato-grossense Edson Brito Garcia, que por este motivo teve seu mandato, em 1964.

É nesta linha de pensamento que se aglutinavam, no Clube de Subtenentes e Sargentos do Exército, no Rio de Janeiro, disciplinados seguidores da postura nacionalista do General Horta Barbosa e da convicção legalista do Marechal Teixeira Lott, convicção esposada pela maioria dos oficiais do Exército, em contraponto aos procedimentos conspiratórios de uma minoria de oficiais, principalmente de patentes superiores do Exército, conhecidos como grupo udeno-lacerdista, cujos lideres, não se faz necessário designar.

Na reunião do Automóvel Clube, estes sargentos se posicionaram, no sentido da defesa da manutenção do mandato do Presidente João Goulart, legitimamente eleito, - naquele tempo se votava para vice-presidente – e, favoravelmente as reformas de base, rejeitadas pelas facções conservadoras, até hoje postergada, assim como o fizeram contra o fracassado movimento anti-posse, por ocasião da renuncia do Presidente Jânio Quadros, tudo instigados pela ala retrógrada da UDN que, não conseguindo o poder pelo voto, não cansava de tentar pela via militar e que, usariam como pretexto para suas atuações como golpistas históricos, a suposta indisciplina dos sargentos.

Vamos aproveitar o gancho para relatar um episódio inédito a respeito da renúncia, O qual se passou em uma reunião da coligação PSD-PTB, ocorrida na residência do Sr. Ovídio Costa, dirigente do PSD de Aquidauana-MS, quando em resposta a uma pergunta do Promotor de Justiça, Dr. Benedito Eloy Vasco de Toledo, ouvimos do Senador Filinto Muller, a afirmação de que o Presidente Jânio Quadros, por ocasião da solenidade de posse o convidara, na qualidade de conterrâneo, para comparecer a Palácio, no dia seguinte, a fim de se endenderem em prol dos superiores interesses de Mato Grosso.

A seguir, o Senador afirmou que, à noite, ouvira pelo rádio, o discurso de Jânio, ao assumir assumir a Presidência, em que ataara violentamente governo de Juscelino, motivo pelo qual nunca mais cogitou de o encontrar, acrescentando àquele Cardeal do PSD, que isto inviabilizou qualquer entendimento entre seu partido e o governo, o que poderia ser “costurado” por sua inicitiva e, se concretizado, a história do Brasil poderia ter sido outra.

O Dr. Eloy que reside, atualmente, em Cuiabá, poderá confirmar esta conversa, bem como acrescentar algum detalhe que posso não ter recordado, no momento.

Que indisciplina é esta, se no horário de expediente do dia seguinte estavam todos a postos, nos seus locais de trabalho, para executar suas atividades normais, disciplinadamente, sob as ordens dos seus superiores hierárquicos.

Na ocasião, os sargentos se reuniram no Automóvel Clube, no pleno exercício de sua cidadania e de eleitores conscientes, frustrados face a ameaça de não prevalência da voz das urnas, como os fatos vieram confirmar e que ocorreria com ou sem a referida reunião, que apenas serviu de pretexto, pois já estava programada desde o momento do frustrado movimento anti-posse, quando se iniciou a conspiração, cantada “em prosa e verso”, como comprova depoimentos dos próprios conspiradores.

O que ocorreu agora foi um verdadeiro motim, efetivado em local de trabalho, inclusive em estabelecimentos militares, além do abandono de funções essenciais, por uma minoria de sargentos, instigados pelos descontrolados civis ou sabe lá por quem mais, o que precisa ser investigado, pois está em jogo a própria soberania Nacional, pois a Defesa da Amazônia, objeto de cobiça estrangeira, constituindo preocupação de atuais oficiais superiores e de oficiais generais, cujo processo depende da existência de um Sistem Único de Controle de Vôo.

Esta desastrada tentativa de ferir os sagrados interesses das nossas Forças Armadas, certamente não teria o apoio dos sargentos do Clube militar, como não tem os restantes sargentos da própria Aeronáutica, nem mesmo os demais sargentos controladores de vôo, pois a disciplina militar nunca foi uma imposição, mais um ato de consciência que orgulha os próprios militares, em todos os postos e graduações da hierarquia militar.

Portanto não há paralelismo entre um ato político de uma maioria consciente de suas responsabilidades para com a pátria, com o sacrifício de sua carreira ou da própria vida, como aconteceu com muitos deles, condição inerente à própria vida militar.

Entretanto, o desagravo ao Comandante da Força Aérea, feito pelos seus pares e subordinados, por ocasião da posse de Almirante recém-promovido, deverá servir de advertência aos integrantes do Governo de que com os institutos sagrados da hierarquia e da disciplina, alicerce das Forças Armadas, em qualquer parte do mundo, não se deve brincar.

Outro resultado é que este infeliz episódio, paradoxalmente, possibilitou a manifestação uníssona de condenação por parte de todos os militares, da ativa, da reserva e reformados, inclusive os vitimados pelos Atos Institucionais, a este episódio de quebra de disciplina, a ponto de infringir o Código Penal militrar.

Veja o resumo do clipping da Radiobras, no que refere à crise do sistema de controle de vôo:

clique aqui: http://sistemismo.blogspot.com/

Thursday, April 5, 2007

APAGÃO AÉREO - CRISE É VESPERA DE SOLUÇÃO

RESUMO DAS NOTÌCIAS da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/ no que refere ao Apagão Aéreo

05/04/2007

JORNAL DO BRASIL

- Eles conseguiram voar
- Para este pessoal não existe apagão aéreo. O prefeito César Maia e o governador Sérgio Cabral passam o feriadão na Europa. Deputados federais e senadores esvaziaram o plenário cedo e correram para os aeroportos. No Judiciário, o quadro seria idêntico, não fosse pela ação insólita dos funcionários do TSE, que impetraram mandado de segurança para obter o direito de enforcar a quarta-feira, mas perderam.
- O presidente Lula negou ontem que vá demitir o ministro da Defesa, Waldir Pires: "Eu ponho, eu afasto. E não é esse o caso". Em Roraima, quatro caças Super Tucano A-29 se acidentaram. Um dos pilotos se ejetou, mas morreu por falha no pára-quedas.

FOLHA DE SÃO PAULO

- Para Lula, crise aérea está resolvida
- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse estar 'confiante de que os aeroportos brasileiros vão encontrar paz e normalidade, não apenas na Semana Santa', mesmo sem solução concreta para a crise aérea. Lula acusou os controladores de 'falta de sensibilidade' e foi dúbio em relação à provável punição dos que se amotinaram _alvos de inquéritos militares. (pág. 1 e Cotidiano)
- Um avião Super Tucano da FAB (Força Aérea Brasileira) caiu e outros três fizeram pousos de emergência ontem próximo de Boa Vista (RR). Um dos pilotos morreu. A aeronave que caiu bateu numa torre de telefonia, no bairro Paraviana, durante temporal na tarde de ontem, segundo o Corpo de Bombeiros. Após o choque, os dois pilotos ejetaram os assentos. Um deles, o segundo-tenente-aviador Fernando Wilmers de Medeiros, não conseguiu abrir o pára-quedas e morreu ao cair numa rua. O outro sobreviveu.

O ESTADO DE SÃO PAULO

- Governo se adianta para controlar CPI do Apagão
- O governo avalia que o Supremo Tribunal Federal (STF) tende a determinar a instalação da CPI do Apagão Aéreo e já tem uma estratégia para tentar controlar os trabalhos da comissão. Dos 23 deputados que deverão integrar a CPI, 15 serão de partidos aliados ao Planalto. A idéia é que o presidente da comissão seja do PMDB e a relatoria fique a cargo de Cândido Vaccarezza (PT-SP). Assim, os governistas poderão evitar a convocação de autoridades e barrar requerimentos de investigação e quebras de sigilo. Ao comentar a crise do setor aéreo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apontou ontem a necessidade de uma reestruturação do Ministério da Defesa, mas garantiu a manutenção do atual titular da pasta, Waldir Pires. "Não tem troca de ministro", assegurou. "A reforma ministerial acabou". Líderes dos controladores de vôo civis alertam que há enorme insatisfação entre os sargentos que trabalham no setor, diante da certeza de que os chefes do motim da semana passada serão punidos.

O GLOBO

- FAB não deverá punir todos os militares insubordinados
- O Comando da Aeronáutica deverá concentrar em um pequeno grupo de controladores de vôo as punições mais severas, entre todos os que participaram do movimento grevista da última sexta-feira que parou os aeroportos do país. Só no Cindacta 1, em Brasília, foram 18 controladores que se recusaram a assumir seus postos. Também serão investigadas as ações dos profissionais em Manaus e Curitiba. Ao todo, são três inquéritos abertos. A crise aérea já provocou a redução de 30% nas vendas de pacotes de viagens neste feriado.
- Embora estude a substituição de Waldir Pires, Lula disse que a reforma ministerial acabou e o feriado nos aeroportos será tranqüilo: "Se queden tranquiles".

CORREIO BRAZILIENSE

- Lula: Waldir Pires continua no cargo.

ESTADO DE MINAS

- Caos no feriadão
- Antes mesmo de o feriado prolongado começar, as saídas de Belo Horizonte tiveram grandes congestionamentos, ontem. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), 300 mil veículos estão deixando a capital no recesso. A BR-381, no sentido Vitória, foi a que exigiu maior paciência dos motoristas. Dois acidentes e o gargalo imposto pela obra do trevo de Santa Luzia causaram um engarrafamento de cerca de 15 quilômetros. O trânsito na estrada e no Anel Rodoviário parou desde o trevo do Shopping Del Rey, na Região Noroeste, até o posto da PRF, na saída para a capital capixaba. A fiscalização será intensificada, com blitzes e radares, até domingo. No entorno da rodoviária, no Centro, de onde 70 mil pessoas partem de BH de ônibus, um esquema especial de trânsito foi montado, para tentar diminuir os engarrafamentos.
- O ministro da Defesa, Waldir Pires, vai continuar no cargo, conforme afirmou o presidente Lula, ontem. Lula fez apelo aos controladores de vôo para que mantenham a normalidade nos aeroportos até a Páscoa e reforçou o recado de que não negociará, se houver tumulto.
A Aeronáutica já montou o plano de emergência para evitar outro colapso do sistema: está prevista a contratação emergencial de 250 operadores aposentados nos últimos dois anos. Cento e vinte sargentos-controladores ficarão de prontidão no feriado.

OUTROS JORNAIS

JORNAL DO COMMERCIO (PE)

- Lula agora pede "PAC Militar".

EXTRAÍDO DO CLIPPING RADIOBRAS:

http://clipping.radiobras.gov.br/novo/

Para ler outras postagens referentes ao Apagão Aéreo,
clique aqui: http://sistemismo.blogspot.com/

Wednesday, April 4, 2007

GOVERNO DEVOLVE À FORÇA AÉREA BRASILEIRA O CONTROLE DE VÕO DAS AERONAVES CIVIS

A lucidez e o bom senso do Presidente da República e a sua proverbial capacidade de negociação, o faz abandonar sua atuação como sindicalista, neste caso, para agir, como Comandante Supremo das Forças Armadas, devolvendo o controle do espaço aéreo à Força Aérea Brasileira, de onde nunca deveria ter saído.

O adiamento do processo de desmilitarização do controle de aeronaves civis constitui uma vitória parcial da tese que vimos defendendo, em nossos blogs, desde 06 de dezembro do ano passado, mas continuaremos a insistir na permanência definitiva desse setor no âmbito da FAB, por imposição da filosofia sistêmica e por interesse da defesa global do país, particularmete da Amazônia, objeto da cobiça internacional.

À FAB é atribuída a missão de defender o espaço aéreo do país, aspecto indispensável para assegurar a defesa global do nosso território, motivo porque não se deve abrir mão da total militarização do setor, sob pena tornar vulnerável o defesa do país inteiro.

Os imperativos da segurança nacional devem prevalecer sobre o voluntarismo e irresponsabilidade dos supostos controladores de vôo, cuja liderança se vê e se ouve, através da TV, manifestando, em tom de auto-suficiência, imposição e arrogância.

Estes “profissionais” conseguiram descontrolar o país inteiro, arranhar a disciplina militar, manter como refém o próprio governo, as empresas aéreas, os usuários do setor, chegando ao cúmulo de desconhecer a autoridade do Ministério da Defesa e de obrigar o Ministro do Planejamento a negociar com a “faca no pescoço”.

Em nome de uma filosofia de integração e de organização sistêmica do serviço público federal, expressa através da unificação de setores afins, o controle de vôo de aeronaves civis não pode ser desintegrado do subsistema de defesa do espaço aéreo, sob pena de desarticular o sistema nacional de defesa do país, do qual faz parte, sob pena de manietar sua operacionalização.

Este processo de unificação de setores afins, em curso desde longa data e foi incrementado pelo governo atual, como temos demonstrado em nossas postagens, destoando desta orientação a estapafúrdia decisão de deslocar o controle de vôo de aeronaves civis do âmbito do Ministério da Defesa, bifurcando uma mesma atividade, com superposição de papéis.

Apesar de o governo ter voltado atrás, ao interromper o processo açodado de desmilitarização do setor, unicamente para atender descabida exigência dos controladores de vôo, continua necessária e imprescindível a instauração da CPI do Apagão Aéreo.

Esta CPI se constituirá em uma instância de debate da questão, onde, através do contraditório, certamente, se chegará ao consenso de que a permanência do controle de vôo de aeronaves civis no âmbito da Aeronáutica, constitui é um imperativo da defesa global do espaço aéreo brasileiro, pois constitui um fator de agilização de suas operações, ao articular informações e ações em tempo .

Para ler outras postagens, relacionadas com o APAGÃO AÉREO,

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A repercussão sistêmica, na imprensa brasileira, do crise provocada pelos controladores de vôo, está contida num resumo da Sinopse da Agencia Brasil - Radiobás, como se vê, a seguir:

SINÓPSE DA RADIOBRÁS
04/04/2007

JORNAL DO BRASIL

- Comando da Aeronáutica cobra respeito à hierarquia
- Pronunciamento do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, em solenidade fechada, indica que ainda não está superada a irritação dos militares com a atitude do presidente Lula de negociar com os controladores de vôo amotinados: "Não há espaço para tergiversar sobre os princípios da hierarquia e da disciplina", disse o comandante. Um pouco depois, em cerimônia no Palácio do Planalto, diante dos comandantes militares, Lula prometeu mais recursos para as Forças Armadas.

FOLHA DE SÃO PAULO

- Governo só negocia depois da Páscoa
- O governo decidiu só retomar as negociações com os controladores de vôo se o tráfego aéreo for normalizado no feriado da Páscoa. 'Vamos negociar, mas não podemos fazer isso com a faca no pescoço', disse o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) após reunião com líderes dos controladores.
- Paralelamente à negociação com o governo, os controladores do Cindacta-1 classificaram o endurecimento do presidente Lula como "traição" e chegaram a articular um novo motim, que foi impedido por intervenção direta da Aeronáutica. Não haverá paralisação na Páscoa, afirmam, contanto que não ocorram punições.
- Elio Gaspari: Anistia poderia ser um remédio - EVITANDO ENFRENTAR com as leis militares a insubordinação dos sargentos da FAB que operam o sistema de controle de vôos do país, Nosso Guia amarelou em pelo menos duas ocasiões. A primeira, em novembro, quando a FAB recuou da decisão de aquartelar os militares. Semanas depois, havia brigadeiros negociando com sargentos. Era o início da pane hierárquica. A segunda, na última sexta-feira, quando mandou o ministro do Planejamento para uma reunião sindical com amotinados que haviam posado para fotografias, refestelados e coloridos. Pior: desautorizou o comandante da Aeronáutica, que determinara a prisão dos insubordinados.

O ESTADO DE SÃO PAULO

- Lula atende comandantes e enquadra controladores
- Depois de ter sido pressionado pelos comandantes militares, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu endurecer o tratamento dispensado aos sargentos que trabalham no controle do tráfego e passou a considerar sem validade o acordo firmado na semana passada, quando o governo se comprometeu a melhorar os salários da categoria e a rever punições disciplinares. Foi abandonada também a idéia de promover o quanto antes a desmilitarização do setor. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que se reuniu com controladores, disse que as conversas só vão avançar se o clima for de tranqüilidade, "sem faca no pescoço". Após o encontro, líderes da categoria admitiram que agora estão sem força para promover novas paralisações. Durante solenidade no Estado-Maior da Aeronáutica, o comandante da Força, brigadeiro Juniti Saito, defendeu os "princípios basilares da hierarquia e disciplina". A cúpula da FAB já tem um plano de emergência: em caso de greve, pretende remanejar para as torres de controle militares hoje envolvidos em operações de defesa área.
- Notas e Informações - Se os controladores voltarão a azucrinar milhões de passageiros, só o tempo dirá। Por agora, o que se espera é que o presidente Lula não brinque mais com fogo.
- Mesmo com a promessa dos controladores de vôo de um feriado tranqüilo, as companhias aéreas vão providenciar aviões extras e reforço nas equipes nos aeroportos para ao menos amenizar o impacto de possíveis problemas durante a Páscoa. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) intensifica a partir de hoje o apoio aos passageiros prejudicados pela crise.

O GLOBO

- FAB retoma controle e monta plano especial para o feriado
- Em lugar da medida provisória com a "solução definitiva" para o caos nos aeroportos, como prometera no domingo o presidente Lula, o governo decidiu ontem devolver o comando do controle aéreo para a Aeronáutica e desistiu da desmilitarização imediata do setor. Preocupado em restabelecer o prestígio do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e recompor a hierarquia militar quebrada durante o motim dos controladores na sexta-feira, Lula deu ontem à FAB a responsabilidade de montar um plano de emergência para evitar novas paralisações, inclusive no feriado da Páscoa. Dezoito controladores podem ser presos e expulsos. (págs. 1, 23 a 29, Elio Gaspari, Tereza Cruvinel, Merval Pereira, Miriam Leitão e editorial "Recuo e punição")
- O presidente da Federação Internacional de Associações de Controladores Aéreos (IFATCA, em inglês), Marc Baumgartner, alerta que a desmilitarização do controle aéreo brasileiro deve demorar pelo menos 7 anos.

GAZETA MERCANTIL

- Após ceder às pressões dos controladores de vôo, o governo mudou ontem o discurso। O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse, após reunião com a categoria, que o governo não aceita negociar "com a faca no pescoço".
Em solenidade militar, o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, cobrou obediência à hierarquia, mas disse estar superada a crise com os controladores. No Palácio do Planalto, o presidente Lula se esforçou para contornar a insatisfação de altas patentes, prometendo mais verbas às três Forças.

CORREIO BRAZILIENSE

- Aeronáutica se impõe, controladores cedem
- Na sexta-feira, Lula capitulou diante das exigências dos controladores de vôo que haviam paralisado todos os aeroportos do país. Ontem, diante dos representantes da categoria, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, mudou o tom do discurso. Anunciou que estava suspenso o acordo pelo qual o governo editaria medida concedendo gratificação e dando início à desmilitarização do controle do tráfego aéreo. Disse que o diálogo com os sindicalistas só será retomado quando houver a normalização dos vôos e sob o comando dos militares. E mais: afirmou que as negociações foram assumidas pela Aeronáutica. Surpresos, os controladores cederam, prometendo não cruzar os braços pelo menos durante o feriadão da Semana Santa. "O governo não negocia com a faca no pescoço", disse Lula, que ser reuniu com o ministro da Defesa e os comandantes da Aeronáutica, Exército e Marinha, para assegurar que a hierarquia militar não será desrespeitada.

VALOR ECONÔMICO
- Desmilitarização é adiada e governo endurece com controladores de vôo.
- Paulo Rabello de Castro: caos aéreo é responsabilidade direta de Brasília.

ESTADO DE MINAS

- Lula quer prisão de controlador grevista
- O presidente Lula mudou radicalmente de postura em relação aos controladores de vôo que entraram em greve, paralisando os aeroportos comerciais brasileiros sexta-feira, e defendeu ontem que os que promoveram o motim sejam presos e indiciados em inquéritos policiais militares. Com isso, jogou por terra o acordo fechado pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, com os controladores. Bernardo também voltou atrás e, depois de reunião com os operadores negou anistia aos grevistas aumentando o clima de tensão na categoria. Lula ainda tirou o gerenciamento da crise das mãos do ministro da Defesa, Waldir Pires, cada vez mais desgastado, e entregou ao comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. As empresas aéreas prometeram, esquemas especiais durante a semana santa. Em dia relativamente tranqüilo nos aeroportos, uma ventania destelhou quatro hangares em Congonhas, em São Paulo, paralisando as atividades por 40 minutos.

OUTROS JORNAIS

JORNAL DO COMMERCIO (PE)

- Aeronáutica retoma o controle da tropa
- Lula desautorizou o acordo com os controladores de vôo. Negociações passam para a Aeronáutica, que enquadrou grevistas na hierarquia da tropa e mobilizou, para o caso de paralisação, militares com formação em tráfego aéreo que atuam em outros setores.


Extraído do Resumo de Notícias da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/

Para ler outras postagens referentes ao Apagão Aéreo,

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Tuesday, April 3, 2007

PRESIDENTE LULA CONSIDERA IRRESPONSÁVEIS OS CONTROLADORES DE VÕO

O Presidente da República, ao reavaliar a situação do descontrole de vôo, reajusta sua posição e passa a apoiar a punição dos amotinados, além de considerar os controladores vôo como irresponsáveis.

Além disso, em reunião com os comandantes da Marinha, do Exército e da Força Aérea, o Presidente buscou acalmar os ânimos dessas autoridades, agredidas em razão da quebra da disciplina e da hierarquia, um princípio basilar da vida castrense, fato agravado pelo conluio e contemporização de integrantes do governo com autores de crimes militares.

Além do desgaste que o governo está sofrendo perante toda a sociedade brasileira, cuja omissão tem causado enorme desconforto aos usuários do sistema de transportes aéreos, atrasando a aprovação do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), impondo enormes prejuízos ao setor de turismo, com reflexos em toda a economia do país e repercutindo no índice de crescimento do PIB do país.

A estas conseqüências negativas deve se acrescentar que o erário público terá que arcar com indenizações às empresas aéreas e aos usuários do setor, além do fato de circular pelo planeta um alerta geral sobre os riscos de voar no Brasil.

Tudo isto deve ser debitada a irresponsabilidade dos descontroladores de vôo, cuja conduta vimos verberando, através de mais de uma dúzia de postagens, em nossos blogs e que, de agora em diante, constitui um fato reconhecido e confirmado pelo próprio Presidente da República.

Acesse o blog Controle do Espaço Aéreo, clicando aqui:

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A repercussão sistêmica, na imprensa brasileira, do caos aéreo que assola o país, pode ser demonstrada por um resumo da

Sinopse da Agencia Brasil - Radiobás, de 03/04/2007, como se vê, a seguir:

JORNAL DO BRASIL

- Acaba parceria de Lula com os controladores
- Fechado o dia inteiro em reuniões de emergência para acalmar os ânimos dos comandantes militares, o presidente Lula só percebeu à noite que havia passado de aliados a inimigo dos controladores de vôo. Foi parceiro na sexta-feira, quando obrigou o comandante da Aeronáutica a recuar da decisão de punir os amotinados. Tornou-se adversário quando chamou os controladores de irresponsáveis, ontem de manhã. Agora, estão contra o presidente os comandantes e os sargentos rebeldes, que se declararam em estado de greve.

FOLHA DE SÃO PAULO

- Lula recua de acordo com amotinados
- Em reunião com os comandantes da Aeronáutica, do Exército e da Marinha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que reavaliou a promessa de não punir os controladores de vôo que se amotinaram na sexta-feira. O governo recua, assim, da garantia dada aos amotinados de que não seriam punidos. No futuro, o presidente poderá anistiá-los.
- Em nota oficial, os controladores prometeram que não haverá paralisação na Semana Santa, mas no Cindacta-1 (Brasília) o clima ontem foi de nervosismo, medo e desilusão. Os sargentos que realizaram o motim na sexta-feira estão há três dias chefiando os próprios trabalhos e temem a represália militar quando a poeira baixar.
- Janio de Freitas: Desmilitarização do controle aéreo não é mágica - A MELHORA DA situação nos aeroportos contribuiu para a aparência menos inquietante da crise, mas o ambiente e as tendências nos círculos ressentidos contrariam aquelas aparências, com novos motivos de contraposição, com os reflexos na Marinha e no Exército e, ainda, com o acréscimo de um fato de enorme gravidade -o abandono da direção do controle aéreo pela FAB, deixado em mãos dos funcionários subalternos.

O ESTADO DE SÃO PAULO

- Lula se explica a comando e tenta conter crise militar
- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou todo o dia de ontem tentando conter a insatisfação entre os oficiais da Aeronáutica e evitar que a negociação com os controladores amotinados na sexta-feira à noite contamine os demais comandos militares. Lula convocou para reunião, no fim da tarde, os comandantes do Exército, Enzo Peri, e da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, para tentar reforçar a autoridade dos oficiais junto a suas tropas. O presidente mudou de atitude em relação aos controladores: na sexta-feira, deu ordem para que suas reivindicações fossem atendidas e disse que o momento não era de radicalização; ontem afirmou que, em pronunciamento à Nação, tratará esses profissionais como traidores. A categoria, disse, esperou que ele viajasse para os Estados Unidos para entrar em greve. No programa de rádio Café com o Presidente, considerou a greve "grave" e "irresponsável". O Ministério Público Militar pediu investigação sobre o movimento. Já os controladores cobram a anistia prometida na sexta à noite pelo ministro do Planejamento.
- Diante das concessões feitas pelo governo aos militares que trabalham no controle de tráfego aéreo, os controladores civis decidiram, em assembléia realizada no Rio, entrar num período de 15 dias em que se consideram em estado de greve - etapa anterior à paralisação e que na prática representa uma ameaça. "Estado de greve não quer dizer greve", afirmou o líder sindical Jorge Botelho. "Mas podemos convocar outra assembléia antes dos 15 dias se acontecer algo".

O GLOBO

- Lula recua, apóia punição de amotinados e greve pode voltar
- Três dias após mandar o ministro do Planejamento negociar com controladores de vôo amotinados, cancelando a prisão de pelo menos 18 deles pedida pela Aeronáutica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recuou e, para acalmar os comandantes das Forças Armadas diante da quebra de hierarquia, deu apoio ao inquérito policial militar (IPM) aberto ontem para investigar a rebelião. "Acho muito grave o que aconteceu. Acho grave e uma irresponsabilidade de pessoas que têm funções consideradas essenciais e delicadas, porque estão lidando com milhares de passageiros que estão sobrevoando o território nacional", disse Lula, que se reuniu no início da noite com os chefes militares. Em reação, os controladores civis se declararam em estado de greve pelos próximos 15 dias. Além de reforçar a investigação, pedida pelo Ministério Público Militar, Lula deve ocupar uma cadeia de rádio e TV para falar à nação. (págs. 1, 17 a 22, Tereza Cruvinel, Merval Pereira, Miriam Leitão e editorial "Desgoverno")
- O presidente Lula disse ontem que poderá recorrer a ajuda internacional, contratando, de emergência, profissionais especialistas em controle de tráfego aéreo no exterior. O objetivo é manter funcionando o sistema brasileiro, prejudicado com os movimentos grevistas no setor.
- Às 6h de sexta-feira, a Infraero avisou ao ministro da Defesa, Waldir Pires, sobre a greve dos controladores. Mais tarde, ele foi tranqüilizado e decidiu seguir para o Rio, onde iria a uma festa de amigos. Ao saber do caos, tentou voltar a Brasília, mas a FAB não cedeu aeronave.
- A crise aérea revela a falta de planejamento do Planalto para definir prioridades e investir. "Nos aeroportos, o governo optou pelo conforto dos passageiros, e não pela segurança", diz o economista Marcos Mendes. O problema é geral: o PAC, que nem saiu do papel, tem propaganda que custa mais que o programa de contratação de especialistas para melhorar a educação.

GAZETA MERCANTIL

- Os controladores de vôo podem retomar a greve.
No Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, a categoria decidiu ontem manter estado de greve, interpretado como insurgência ao presidente Lula, que classificou como irresponsável a paralisação nos aeroportos do País na última sexta-feira.
O presidente pode assinar amanhã medida provisória que fará a desmilitarização do controle do tráfego aéreo. A MP criará 200 cargos e um plano de carreira, cujo salário inicial será negociado com a área econômica. Antes, Lula designou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para discutir a MP com os controladores.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, afirmou que a União terá de ressarcir danos gerados pelo caos, "desde que as vítimas ingressem em juízo". As aéreas calculam em R$ 100 milhões as perdas desde o início da crise, há seis meses. A Braztoa, que reúne operadores de turismo, estuda acionar a União por queda de 40% na demanda no período.

CORREIO BRAZILIENSE

- Lula e ministro do STF condenam grevistas
- Três dias depois de ceder a exigências de controladores de vôo, presidente diz que paralisação de aeroportos foi uma "irresponsabilidade". Relator, no STF, do pedido para instalação da CPI do Apagão Aéreo, Celso de Mello afirma que aquartelados agiram de forma criminosa. Para Ministério Público Militar, grevistas devem responder por motim, crime punido com até oito anos de prisão.

ESTADO DE MINAS

- Justiça Militar processará controladores grevistas
- Os controladores de vôo deverão responder criminalmente pelo motim de sexta-feira, que fechou os aeroportos de todo o Brasil. O procurador da Justiça Militar, Giovanni Rattacaso, requisitou a abertura de inquérito para identificar os controladores que paralisaram o tráfego aéreo. O processo foi protocolado no Ministério da Aeronáutica. Segundo o procurador, houve quebra de hierarquia e do código militar. O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), também afirmou que os controladores cometeram crime militar muito grave. O presidente Lula mudou o tom ameno e conciliador do auge da crise e criticou duramente o comportamento dos controladores de vôo, a quem chamou de irresponsáveis. A Associação Brasileira de Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA) garantiu, em nota, que não há intenção da categoria de paralisar as atividades na semana santa. Mas ressaltou que espera o cumprimento dos acordos com o governo, inclusive de que não haja punição dos grevistas.
-
JORNAL DO COMMERCIO (PE)

- Lula apóia punição para controlador
- Presidente chama grevistas de irresponsáveis e avaliza inquérito sobre o caos nos aeroportos. Ele havia sido acusado de desautorizar o comando das Forças Armadas ao ter negociado. Foi lançado alerta internacional sobre os riscos de voar no Brasil.
Sinopse - Resumo dos Jornais - Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/

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Monday, April 2, 2007

GOVERNO TORNA A FORÇA AÉREA INAPTA PARA DEFENDER NOSSO ESPAÇO AÉREO

Ao “dar asas” aos controladores de vôo, desde o início da crise, o governo foi, gradativamente, ampliando a sua conivência com as retaliações efetivadas por essa categoria aos integrantes da Força Aérea e à própria corporação.

O verdadeiro objetivo desse movimento é a desmilitarização do setor, o que conduziu essa categoria profissional a um processo de insubordinação, de desrespeito à hierarquia e de falta de exação no cumprimento dos mais elementares deveres profissionais, principalmente, por se tratar do exercício de uma função essencial, como afirma o próprio Presidente Luis Inácio Lula da Silva.

E porque não dizer que essa baderna atingiu as ráias da sabotagem, até mesmo à segurança Nacional.

Agora, Quando o caos já atingiu tais proporções, envolvendo questões de segurança Nacional, inclusive da proteção da Amazônia, só mesmo uma Comissão Parlamentar de Inquérito poderá investigar o que há por traz disso tudo, devido à falta da isenção com o Poder Executivo vem atuando neste processo, na contramão dos interesses nacionais.

Com sucessivas atitudes tíbias, o governo retirou da Força Aérea todas as condições de cumprimento de seus papéis, que foram, gradativamente, transferidos ex-ofício, aos seus subordinados, resultando nesta situação de descalabro, devido a insubordinação, indisciplina, motim, catalogados pelos regulamentos militares como transgressões e, pelos códigos, como crimes militares, além de agredir toda a legislação pertinente ao exercício das funções públicas.

A decisão de desmilitarizar o sistema de controle de vôo, além de ser contrária à segurança nacional, uma decisão prematura, pois só deveria ser efetivada após a regulamentação do exercício das funções essenciais, mediante a limitação ou proibição das paralisações ou greves.

Quem expõe estas idéias, nunca ”furou” uma greve de médicos, das quais participou e que não foram poucas, mas também, em nenhum dia, deixou de comparecer ao serviço, por ocasião de movimentos reivindicatórios da categoria.

Esta conduta foi manifesta por mais de vinte anos, tanto nos serviços de emergência do Hospital Souza Aguiar e no PAM de Irajá, na cidade do Rio de Janeiro, tendo participado de todas as escalas de triagem de atendimento a pacientes, em cumprimento de seu dever profissional e em respeito aos usuários do sistema de saúde.

Quando o Presidente Lula afirma que os controladores de vôo agiram irresponsavelmente e de maneira incompatível com o exercício de funções essenciais, na verdade, está se penitenciando por ter o governo dado “asas a cobras”.

Infelizmente, os controladores militares foram instigados e, talvez pressionados pelos colegas civis, para que seguissem seus péssimos exemplos e cometessem imperdoáveis atos de indisciplina, catalogados como crimes militares por legislação que eles não desconhecem.

Tal conduta é incompatível com a condição de integrantes das Forças Armadas.

Apesar de desobedecidos, humilhados e ultrajados, os briosos e responsáveis oficiais da Aeronáutica demonstraram excelente noção do cumprimento do dever, não cometendo atos de indisciplina, em seguimento ao péssimo exemplo de seus subordinados, existindo entre estes, certamente, honrosas exceções.

Os oficiais da Força Aérea, não obstante perceberem salários incompatíveis com as responsabilidades dos seus postos e, com carga horária que os obriga a exercer atividades de tempo integral e dedicação exclusiva às funções militares, o que não é o caso dos sargentos amotinados, os quais confessaram que as transferências cerceariam o exercício de suas funções complementares, em outros setores.

Desde o dia 6 de dezembro, vimos publicando, em nossos blogs, postagens relativas ao descontrole de vôos, por termos previsto, desde o início, um desfecho infeliz, uma vez que tudo que começa mal, não pode acabar bem.

Os títulos e as datas das postagens são os seguintes:

1) – O CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO EXIGE UMA SOLUÇÃO SISTÊMICA E CIBERNÉTICA

Quarta-feira, Dezembro 08, 2006

2) - CRISE DOS CONTROLADORES DE VÔO
Sexta-feira, Dezembro 08, 2006

3) - CONTROLE MILITAR DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO
Domingo, Março 04, 2007

4) - CONTROLE MILITAR DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

5) - OPOSIÇÃO, NA CAMARA DOS DEPUTADOS, TRIPUDIA SOBRE AS VÍTIMAS DA INSEGURANÇA
Quarta-feira, 14 de Março de 2007

6) - LULA PODERÁ EXPOR MARTA SUPLICY À SANHA DOS CONTROLADORES DE VÕOTerça-feira, Março 20, 2007

7) - CONTROLE MILITAR DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO
Sábado, Março 24, 2007

8) - PDT É CONTRA O PSDB E O PFL TRANSFORMAREM A CPI DO APAGÃO AÉREO EM PALANQUE ELEITORAL
Domingo, Março 25, 2007

9) - GOVERNO PERDE O CONTROLE DA SITUAÇÃO E FAZ ACORDO COM MILITARES AMOTINADOS
Sábado, Março 31, 2007

10) - A CPI DO "APAGÃO AÉREO TORNOU-SE ÚTIL E IMPRESCINDÍVEL

Sabado, Março 31, 2007

11) - CONTROLADORES DE VÔO HUMILHAM FORÇAS ARMADAS E DEMITEM SEU MINISTRO
Domingo, Abril 01, 2007

para ler एस्तास postagens, Clique aqui:

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A seguir, apresentamos um resumo de 02/04/2007,
da Sinopse da Radiobrás, no que se refere à crise do controle de vôo:

"JORNAL DO BRASIL

- Temor de greve já se alastra dentro da FAB
- Um dos efeitos da capitulação do Planalto diante dos controladores já apareceu. Como o comandante do Cindacta I foi promovido a brigadeiro no sábado e, por norma, deve sair, nenhum oficial aceita sucedê-lo. Os eventuais substitutos consideram que os militares do centro de Brasília, a base do motim, ganharam o direito de ignorar o comando. Teme-se, ainda, que o movimento sindical se alastre às outras 26 categorias de sargentos especialistas. Nos aeroportos, a situação dos vôos continuou confusa.

FOLHA DE SÃO PAULO

- FAB abandona controle de tráfego aéreo
- Depois do motim "vitorioso" da sexta, que praticamente parou os aeroportos em todo o país, o controle de tráfego aéreo já está, na prática, nas mãos dos próprios controladores de vôo, que administram desde sábado o setor sem supervisão ou chefia dos oficiais da Aeronáutica, que deixaram as funções antes mesmo da criação do novo órgão civil que vai gerir a área. Os controladores se queixam da falta de uma transição gradual e temem ser sabotados pela ação da Aeronáutica no restante da infra-estrutura do controle aéreo (equipamento e pessoal civil e militar). A "entrega" do controle aéreo, oficializada em nota oficial da FAB no sábado, é chamada pelos controladores de "abandono" das salas de controle.
- Líderes da base governista na Câmara admitem nos bastidores que o caos aéreo tornou inevitável a instalação da CPI do setor. A expectativa é que o STF (Supremo Tribunal Federal) determine a abertura da comissão até o final do mês. Silenciosamente, os partidos aliados se anteciparam ao tribunal e já começaram a selecionar eventuais indicados para compor a comissão e tentar um acordo com a oposição para restringir o foco das investigações. A principal preocupação é buscar um nome de confiança para a relatoria. A tendência é que o escolhido seja do PMDB.

O ESTADO DE SÃO PAULO

- Controle de vôo passa logo para a área civil
- O governo deve assinar amanhã medida provisória pela qual 1.500 dos 2.400 militares controladores de vôo passarão para atividade civil, trabalhando no novo Controle da Circulação Aérea Geral, vinculado ao Ministério da Defesa e não mais à Aeronáutica, informou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. O ato mostra que o governo quer acelerar o processo de transferência, sobretudo para acalmar setores militares, descontentes com a presença na caserna de pelo menos uma centena de sargentos que participaram de motim na sexta-feira.
Para contornar a crise criada com a decisão de não prender os amotinados na sexta-feira, a Aeronáutica estabeleceu prazo de 45 dias para que deixem todas as dependências da FAB. "Não há mais ambiente para eles trabalharem lá", disse o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, logo após o fim da rebelião. A essência da MP da desmilitarização será fechada hoje, em reunião no Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (págs. 1, C1 e C3 a C8)
* Muitos aeroportos funcionaram ininterruptamente e a suspensão de vôos diminuiu ontem: foram 18 cancelamentos no País (1,6%). Às 18h20, havia atrasos de mais de uma hora em 20,4% dos vôos.
- Notas e informações - A rebelião dos sargentos - Os acontecimentos dos últimos dias mostram um governo fraco, contaminado pelo vezo sindical e incapaz de reagir à chantagem feita por duas ou três dezenas de sargentos.

O GLOBO

- Crise após motim deixa controle aéreo sem chefia
- A desmilitarização prometida pelo governo aos controladores de vôo para encerrar a greve que parou os aeroportos, na sexta-feira, deixou o serviço de controle de tráfego aéreo sem comando. A Aeronáutica já avisou que só responderá por torres de bases aéreas e centros de operações militares, deixando os sargentos que monitoram vôos civis agirem por conta própria. Eles ficarão subordinados a um órgão vinculado à pasta da Defesa, ainda não criado. Ontem as filas nos aeroportos diminuíram, mas 20,3% dos vôos ainda saíram com atrasos. Para a oposição, a CPI do Apagão tornou-se inevitável. (págs. 1, 3, 14, 15, 16 e Ricardo Noblat)
- A decisão do Planalto de suspender a prisão de controladores para pôr fim à greve irritou a Aeronáutica, que espera um sinal do presidente Lula de apoio ao comandante da FAB, Juniti Saito, desautorizado na sexta.

CORREIO BRAZILIENSE

- CPI do apagão aéreo ganha força no STF
- Maioria dos ministros do Supremo, apurou o Correio, deve seguir relator e votar pela abertura de comissão para investigar crise nos aeroportos. Em nota, Clube da Aeronáutica ataca duramente o governo por não ter permitido a punição de grevistas.
- Presidente reúne pela primeira vez os novos ministros para discutir as prioridades do seu segundo mandato. O apagão aéreo não estará em pauta.

VALOR ECONÔMICO

- A conta pela maior crise da história dos aeroportos brasileiros ameaça abrir um contencioso entre as companhias aéreas e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As empresas já admitem iniciar, na Justiça, ações por perdas e danos. E a Anac pensa em multar as companhias que não se responsabilizaram por despesas de passageiros não embarcados durante a crise do fim de semana. O governo começa amanhã a implementar as medidas estruturais prometidas aos controladores nas negociações. O presidente Lula também se prepara para enfrentar uma anunciada greve da Polícia Federal.

JORNAL DO BRASIL

- Temor de greve já se alastra dentro da FAB
- Um dos efeitos da capitulação do Planalto diante dos controladores já apareceu. Como o comandante do Cindacta I foi promovido a brigadeiro no sábado e, por norma, deve sair, nenhum oficial aceita sucedê-lo. Os eventuais substitutos consideram que os militares do centro de Brasília, a base do motim, ganharam o direito de ignorar o comando. Teme-se, ainda, que o movimento sindical se alastre às outras 26 categorias de sargentos especialistas. Nos aeroportos, a situação dos vôos continuou confusa.

FOLHA DE SÃO PAULO

- FAB abandona controle de tráfego aéreo
- Depois do motim "vitorioso" da sexta, que praticamente parou os aeroportos em todo o país, o controle de tráfego aéreo já está, na prática, nas mãos dos próprios controladores de vôo, que administram desde sábado o setor sem supervisão ou chefia dos oficiais da Aeronáutica, que deixaram as funções antes mesmo da criação do novo órgão civil que vai gerir a área. Os controladores se queixam da falta de uma transição gradual e temem ser sabotados pela ação da Aeronáutica no restante da infra-estrutura do controle aéreo (equipamento e pessoal civil e militar). A "entrega" do controle aéreo, oficializada em nota oficial da FAB no sábado, é chamada pelos controladores de "abandono" das salas de controle. (...)
- Líderes da base governista na Câmara admitem nos bastidores que o caos aéreo tornou inevitável a instalação da CPI do setor. A expectativa é que o STF (Supremo Tribunal Federal) determine a abertura da comissão até o final do mês. Silenciosamente, os partidos aliados se anteciparam ao tribunal e já começaram a selecionar eventuais indicados para compor a comissão e tentar um acordo com a oposição para restringir o foco das investigações. A principal preocupação é buscar um nome de confiança para a relatoria. A tendência é que o escolhido seja do PMDB.

O ESTADO DE SÃO PAULO

- Controle de vôo passa logo para a área civil
- O governo deve assinar amanhã medida provisória pela qual 1.500 dos 2.400 militares controladores de vôo passarão para atividade civil, trabalhando no novo Controle da Circulação Aérea Geral, vinculado ao Ministério da Defesa e não mais à Aeronáutica, informou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. O ato mostra que o governo quer acelerar o processo de transferência, sobretudo para acalmar setores militares, descontentes com a presença na caserna de pelo menos uma centena de sargentos que participaram de motim na sexta-feira.
Para contornar a crise criada com a decisão de não prender os amotinados na sexta-feira, a Aeronáutica estabeleceu prazo de 45 dias para que deixem todas as dependências da FAB. "Não há mais ambiente para eles trabalharem lá", disse o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, logo após o fim da rebelião. A essência da MP da desmilitarização será fechada hoje, em reunião no Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
* Muitos aeroportos funcionaram ininterruptamente e a suspensão de vôos diminuiu ontem: foram 18 cancelamentos no País (1,6%). Às 18h20, havia atrasos de mais de uma hora em 20,4% dos vôos.
- Notas e informações - A rebelião dos sargentos - Os acontecimentos dos últimos dias mostram um governo fraco, contaminado pelo vezo sindical e incapaz de reagir à chantagem feita por duas ou três dezenas de sargentos.

O GLOBO

- Crise após motim deixa controle aéreo sem chefia
- A desmilitarização prometida pelo governo aos controladores de vôo para encerrar a greve que parou os aeroportos, na sexta-feira, deixou o serviço de controle de tráfego aéreo sem comando. A Aeronáutica já avisou que só responderá por torres de bases aéreas e centros de operações militares, deixando os sargentos que monitoram vôos civis agirem por conta própria. Eles ficarão subordinados a um órgão vinculado à pasta da Defesa, ainda não criado. Ontem as filas nos aeroportos diminuíram, mas 20,3% dos vôos ainda saíram com atrasos. Para a oposição, a CPI do Apagão tornou-se inevitável.
- A decisão do Planalto de suspender a prisão de controladores para pôr fim à greve irritou a Aeronáutica, que espera um sinal do presidente Lula de apoio ao comandante da FAB, Juniti Saito, desautorizado na sexta.

CORREIO BRAZILIENSE

- CPI do apagão aéreo ganha força no STF
- Maioria dos ministros do Supremo, apurou o Correio, deve seguir relator e votar pela abertura de comissão para investigar crise nos aeroportos. Em nota, Clube da Aeronáutica ataca duramente o governo por não ter permitido a punição de grevistas.
- Presidente reúne pela primeira vez os novos ministros para discutir as prioridades do seu segundo mandato. O apagão aéreo não estará em pauta.

VALOR ECONÔMICO

- A conta pela maior crise da história dos aeroportos brasileiros ameaça abrir um contencioso entre as companhias aéreas e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As empresas já admitem iniciar, na Justiça, ações por perdas e danos। E a Anac pensa em multar as companhias que não se responsabilizaram por despesas de passageiros não embarcados durante a crise do fim de semana। O governo começa amanhã a implementar as medidas estruturais prometidas aos controladores nas negociações. O presidente Lula também se prepara para enfrentar uma anunciada greve da Polícia Federal, que, a partir de quarta-feira, pode prejudicar a emissão de passaportes e o controle da imigração nos aeroportos do país."

Banco de Notícias da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/ no item Sinopses 02/04/2007

acesse, tanbém o blog Controle do Espaço Aéreo, clicando aqui:

http://sistemismo.blogspot.com/