Saturday, July 28, 2007

A militarização ou a desmilitarização do controle de vôos não devem ser ideologizadas

A militarização do setor aéreo é visa pelo PSTU e outros grupos sectários e revanchistas não como uma necessidade operacional, mas "resquício da ditadura", desconhecendo o processo histórico, uma vez que esta situação vigiu durante os perídios de vários governos democráticos como os de Getúlio Vargas, quando eleito pela coligação PSD-PTB, passando pelos períodos de Juscelino, Jânio Quadros e João Goulart.

As Forças Armadas não podem ser partidarizadas e nem ideologizadas, pois as características marcantes dos militares são o profissionalismo e a exata noção do cumprimento do dever, entre outras virtudes militares.

Por outro lado, em uma sociedade democrática não pode haver discriminação a respeito de qualquer grupo social, sendo condenável qualquer preconceito recíproco entre civís e militares.

A maioria dos militares atuais não participou do golpe de 1964 e, os que serviam naquela ocasião, se encontravam em postos iniciais da carreira, cuja participação se limitou, apenas, a cumprir ordens emanadas das autoridades superiores, uma vez que a cúpula insurgente contra o presidente constitucional, eleito pelo povo, Sr.João Goulart, ocupava os mais altos postos, por isto mesmo, servira-se dos canais hierárquicos para emitir ordens.

Essas ordens dos comandos revolucionários foram transmitidas, via radiograma, no que tange ao Exército, ocorrera através do Serviço de Transmissões, para o restante da tropa que, cujos integrantes tinham absoluta impossibilidade de desobecer aos comandos revoltosos, com exceção de raras organizações militares, como as comandadas pelos Generais Antonio Henrique Almeida de Moraes e Crisantho Miranda de Figueiredo, as quais esboçaram reações suicidas, prontamente sufocadas pelos que detinham o controle do Estado Maior do Exército, virtual cabeça do Exército, em razão do afastamento do seu titular, General Jair Dantas Ribeiro, visitado, nos últimos dias de março de 1964, pelo Presidente Goulart, acompanhado de seu Chefe da Casa Militar, General Assis Brasil.

Este episódio será, oportunamente, complementado, inclusive com o relato da desistência do Presidente Goulart de seguir para Petrópolis, a fim de se encontrar com o Marechal Lott.

No epílogo do governo João Goulart, o General Assis Brasil, face à relutância do Presidente, praticamente o obrigou embarcar em uma aeronave, em Brasília, para evitar sua prisão, invocando sua responsabilidade pela segurança do presidente constitucional do Brasil.

A seguir, voaram para o Uruguai, onde o General Assis Brasuk deixou o Presidente e, voltou, imediatamente, ao país para devolver a aeronave e se apresentar, na condição de preso.

A história é sempre feita pelos vencedores, segundo seus interesses, mas o tempo e as pesquisas podem permitir a utilização de dispositivos de "feedback", capazes de reajustá-la, colocando-a no seu verdadeiro leito.

Friday, July 27, 2007

Desmilitarização do Controle de Vôos "foi para o espaço""

O restabelecimento do Ministério da Defesa como "cabeça do sistema", coloca uma "pá de cal" na malfadada proposta de desmilitarização do controle de aeronaves cívis.

O reconhecido fracasso da Infraero e da Anac decorrem, não somente, de vícios de concepção, mas também, da sua desarticulação com os demais órgãos integrantes do setor aéreo, aliada à indefinição de qual seria o elemento integrador e controlador, cujo conjunto constitui fator impediente de sua operacionalização como um verdadeiro sistema, apesar de ter estrutura compatível com a filosofia sistêmica, mas lhe faltava unidade de comando, a qual o Ministro Jobim deseja lhe atribuir.

Ao aplicarmos a metodologia sistêmica na organização e funcionamento do setor aéreo, podemos afirmar, como o fizemos inúmeras vezes, que o controle de aeronaves civís constitui, na realidade, um subsistema do Sistema Unico de Controle do Espaço Aéreo, o qual, por sua vez, integra o Sistema Nacional de Defesa do Brasil, e (Teritorial, Aéreo e Marítimo), representando aspecto da nossa soberania.

Os proponentes desta estapafúrdia idèia de desmilitarização do controle de vôos de aeronaves civìs desprezaram os interesses nacionais, as responsabilidades do serviço público, fatores capazes de compromenter sua eficiência e eficácia, a par de lesiva aos direitos dos usuários do setor. ao mesmo tempo em que privilegia interesses pessoais, corporativistas, políticos, inclusive partidários e, porque não dizer, além de facilitadora da corrupção sistêmica que campeia no país.

A referida proposta incluiria o subsistema de controle de vôos de aeronaves civís no clima de marasmo e frouxidão, reinante na Infraero e na Anac, o que constitui atrativo para aqueles que não tenham vocação para o serviço público ou sejam propensos à fuga da responsabilidade profissional e dos princípios de hierarquia e disciplina, exigíveis pela magnitude do problema.

Para eliminar as distorções existentes, o novo Ministro da Defesa, Dr Nelson Jobim, pretende se servir da carta branca que exigiu para assumir o Ministério da Defesa, como o fez "Felipão" para aceitar o cargo de técnico da seleção brasileira, segundo comparação que ouvimos ontem, em Brasilia, feita pelo Dr. Luís Maximiliano Telesca Mota, prestigiado e influente advogado na Capital da República.

Thursday, July 26, 2007

Jobim assume Ministério da Defesa e enfatiza que quem manda é ele e vai mudar sistema aéreo

* O novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, assumiu o lugar de Waldir Pires, ontem, dando demonstração de força: disse que quem manda é ele e que recebeu carta branca do presidente Lula para fazer mudanças profundas na estrutura do setor aéreo brasileiro.

Segundo Jobim, que é filiado ao PMDB e foi ministro do governo FH, as mudanças não serão partidarizadas:

"Só vou nomear técnicos".

Jobim admitiu que o setor aéreo estava sem comando e prometeu que as primeiras mudanças serão decididas até o final de semana. Ele disse não ver problema no fato de não ser da área:

"Uma coisa é a execução, outra é o comando". Amanhã, ele vai visitar o Aeroporto de Congonhas e o IML de SP, onde é feito o reconhecimento das vítimas do acidente da TAM.

O ministro, que recusara convite anterior, mudou de idéia e, bem humorado, explicou a razão:

"Minha mulher achou que eu devia aceitar".

(O Globo - Sinopse Radiobrás)


* Jobim assume Defesa e promete "comando"

O novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, assumiu o posto com o anúncio de mudanças rápidas no ministério, na Infraero, e não descartou modificações na Agência Nacional da Aviação Civil.

"Precisamos trabalhar em cima dos resultados. Se houver necessidade, haverá um debate.

Essas estruturas (as agências reguladoras) foram feitas para dar resultados, não para ser mantidas", disse Jobim, em entrevista.

Ele culpou a "falta de comando" e a "disparidade de ações" dos órgãos que cuidam do setor aéreo pela crise nos aeroportos.

"Estamos com um problema de comando, e isso vai ter", ressaltou Jobim.

O novo ministro irá a São Paulo, amanhã, para inspecionar o aeroporto de Congonhas e encontrar-se com o governador José Serra e o prefeito Gilberto Kassab.

Se tiver êxito à frente do Ministério da Defesa e conseguir debelar a crise que já dura mais de dez meses no setor aéreo, o novo ministro poderá tornar-se o virtual candidato do PMDB à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010.

Ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Jobim assume o cargo na cota pessoal do presidente.

Será também o mais influente representante do PMDB no governo.

(Valor Econômico - Sinopse Radiobrás)

Tuesday, July 24, 2007

PILOTOS AMEDRONTADOS DESISTEM DE VOAR

* 170 pilotos e comissários desistem da TAM

Licença médica e demissão. São as saídas encontradas por 170 pilotos e comissários da TAM para driblar o medo e a insegurança depois da tragédia com o vôo 3054 em Congonhas.

Um comunicado interno da companhia mostra que a grade de vôos está ameaçada por falta de tripulação.

Ontem, mais um dia caótico nos aeroportos.

O mau tempo em Congonhas, que fechou três vezes, cancelou e atrasou mais de 50% dos vôos em todo o país.

Também por medida de segurança, pilotos decidiram não mais pousar no Centro de São Paulo sob chuva. Como se não bastasse o tumulto, o barranco na cabeceira da pista do aeroporto da tragédia despencou.

Nos EUA, deputados que acompanham as investigações sobre a caixa-preta divergiram de informações a respeito das causas do acidente.

Em Brasília, o governo apostava que a saída para crise seria aumentar o valor das tarifas aéreas.

O ex-presidente do BNDES Carlos Lessa, em entrevista ao JB, responsabilizou o ex-ministro Antonio Palocci pela falência da Varig e pelo agravamento da crise na aviação.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)

Friday, July 20, 2007

Governo reduz número de pousos e decolagens em Congonhas.

* O governo tenta exibir hoje sua primeira reação concreta à maior tragédia da aviação civil brasileira.

O presidente Lula convocou reunião do Conselho de Aviação Civil para bater o martelo em um pacote de medidas com o objetivo de controlar a crise no setor aéreo.

Ontem, a primeira providência esboçada pelo governo foi a redução imediata do número de pousos e decolagens em Congonhas.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)

Thursday, July 19, 2007

Governo cogita a abertura do capital da Infraero a fim de levantar recursos para a infraestrutura aeroportuária

* A abertura do capital da Infraero voltou a ser avaliada pelo governo, para levantar recursos que sustentarão investimentos na infra-estrutura aeroportuária do país.

Estuda-se também uma segunda opção, que poderá ser adotada junto ou independentemente da primeira: a abertura da atividade a empresas privadas, por meio de concessões.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ao Valor que o presidente Lula autorizou o Ministério a elaborar uma proposta que contemple fontes privadas de recursos, diante do diagnóstico preliminar de que os cerca de R$ 3 bilhões previstos no PAC não atenderão as necessidades do setor.

Só os aeroportos já existentes vão demandar, em cinco anos, de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões em novos investimentos.

(Valor Econômico - Sinopse Radiobrás)


O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, disse ontem que pretende antecipar o processo de pagamento do seguro às famílias das vítimas do maior acidente aéreo do País.

Sem revelar o valor da apólice, se disse consternado com o drama dos familiares, procurou ser diplomático e evitou criticar os órgãos aeronáuticos que cuidam do aeroporto de Congonhas.

Até o fechamento desta edição, o número oficial de mortos era de 189.

Segundo fontes do mercado de seguros, a TAM dispõe de US$ 1,5 bilhão para indenizar danos materiais, corporais e morais. E tem um contrato que cobre danos da aeronave, estimados em US$ 50 milhões. Mais de 95% do risco foi repassado ao mercado internacional, prática comum em valores expressivos.

Vários empresários e executivos estavam no vôo, tendo suas carreiras interrompidas.

O diretor comercial da cooperativa Vinícola Aurora, de Bento Gonçalves (RS), Carlos Zanotto, apresentaria ontem ao Bradesco, em São Paulo, os resultados de dez anos de reestruturação e consolidação da cooperativa como a maior da América Latina. Os irmãos João e Pedro Caltabiano, donos do Grupo Caltabiano, voltavam de Porto Alegre, onde abririam uma revenda de carros.

Bologna disse que o Airbus A320, incorporado à frota em dezembro de 2006, estava em perfeitas condições.

E afirmou acreditar que a pista tinha condições de operação, do contrário a Infraero teria feito a interdição do aeroporto.

Em conseqüência da tragédia, as ações da TAM registraram a maior queda na Bovespa ontem.

Houve um recuo de 9,07%. Na esteira da TAM, as ações preferenciais da Gol e da Embraer tiveram desvalorização.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's Ratings Services informou que os ratings em créditos corporativos de longo prazo atribuídos à companhia aérea não são imediatamente afetados pelo acidente.

O risco financeiro, "pelo menos no curto prazo", é absorvido pelas seguradoras, diz o analista da agência Reginaldo Takara.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)


* Mortes de tragédia chegam a 192; Infraero cogita falha mecânica
Pelo menos 192 pessoas morreram no acidente com o Airbus da TAM em Congonhas.

Os mortos são os 186 ocupantes do avião - na véspera, a empresa informara 176 - e seis no solo. Há três desaparecidos.

Até ontem à noite, 177 corpos foram resgatados.

Mais três pessoas morreram em hospitais.

O aeroporto foi reaberto pela manhã, 12 horas depois do desastre.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Promotoria quer interditar Congonhas; lobby de aéreas fez pista ser liberada antes do fim da reforma.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* O vôo 3054 encerrou a trajetória de sete aposentadas, com 71 a 85 anos, que usavam o tricô para protestar pelo pagamento de dívidas previdenciárias. Filiadas ao Sinapers (Sindicato dos Aposentados e Pensionistas do Rio Grande do Sul), elas viajavam a São Paulo com uma missão: liderar, como convidadas, a campanha nacional contra a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 12, que flexibiliza o pagamento de precatórios (dívidas do governo) no país.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

Wednesday, July 18, 2007

Acidente com o Aibus da TAM: É cedo para culpar a pista, diz Ronaldo Jenkis, diretor de segurança de vôo do sindicato das empresas aéreas

* O agente de segurança de vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho, culpou a falta de ranhuras na pista principal de Congonhas pelo acidente.

A pista foi reaberta dia 29, sem as ranhuras de escoamento da chuva, que só podem ser feitas um mês após a reforma para o concreto se consolidar.

Já o diretor de segurança de vôo do sindicato das empresas aéreas, Ronaldo Jenkins, acha cedo para culpar a pista.

A Infraero não descarta erro do piloto.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Avião com 176 a bordo explode em Congonhas

Menos de 10 meses após a queda de um Boeing da Gol em que morreram 154 pessoas, o Brasil viveu ontem mais um desastre aéreo, considerado o maior da história da aviação nacional.

Um avião da TAM (vôo JJ 3054), a principal companhia aérea do país, saiu de Porto Alegre às 17h16, com 176 pessoas a bordo, rumo a São Paulo.

Por volta das 18h45, a aeronave, um Airbus modelo A320, tentou pousar no Aeroporto de Congonhas, não conseguiu frear e derrapou na pista, que passou por uma recente reforma e foi entregue há 18 dias sem estar totalmente pronta.

De acordo com testemunhas, o piloto ainda tentou arremeter sem sucesso.

O avião foi lançado sobre a avenida Washington Luiz, uma das mais movimentadas da capital paulista, e se chocou violentamente contra um prédio da TAM Express, o braço cargueiro da companhia.

Ao choque se seguiram uma forte explosão e um incêndio que não havia sido controlado até as 00h30 de hoje.

Não há confirmação oficial do número de mortos, mas o próprio governador de São Paulo, José Serra, considerou remota a possibilidade de haver sobreviventes entre os passageiros.

As equipes haviam resgatado pelo menos 31 corpos carbonizados no local do acidente - vários feridos foram levados para hospitais.

O resgate deve durar cinco dias.

A tragédia é a segunda vivida pela TAM em Congonhas.

Há 11 anos, um Fokker 100 caiu após a decolagem, matando 90 passageiros, seis tripulantes e três pessoas em terra.

O presidente Lula decretou luto por três dias.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás

Saturday, July 14, 2007

Promotor do caso: Além do crime de motim, cinco controladores de vôo podem ser enquadrados em outros delitos

* Promotor do caso afirma que, além do crime de motim, cinco controladores de vôo envolvidos no movimento que paralisou os vôos no país em 30 de março podem ser enquadrados em outros delitos.

Advogado de defesa alega que não houve crime: eles teriam agido no estrito cumprimento do dever.

(Correio Braziliense - Sinopse Radiobrás - 10-07-07)

Thursday, July 12, 2007

Espaço aéreo do Rio ficará em parte bloqueado no Pan

* Por medida de segurança, o espaço aéreo do Rio ficará em parte bloqueado no Pan.

A medida suspende tanto vôos panorâmicos de helicópteros que partem da Lagoa quanto a decolagem de asas-deltas e parapentes da Pedra Bonita.

(.Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás.)

Saturday, July 7, 2007

Funcionários da Infraero nos aeroportos de Viracopos, Galeão e Cumbica ameaçam iniciar greve na quarta-feira

* Funcionários da Infraero nos aeroportos de Viracopos e Galeão também marcaram início de greve para quarta-feira, assim como os de Cumbica.

Segundo o Sindicato Nacional dos Aeroportuários e militares do Cindacta 4, controladores de vôo de Manaus e Belém planejam parar, provavelmente a partir de quinta-feira.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


OBSERVAÇÃO DO BLOG:

Se existe uma organização sindical com a denominação de "Sindicato Nacional dos Aeroportuários e militares do Cindacta 4", nos parece se tratar de uma institituição à margem da lei, pois aos militares é vedado se organizar em sindicatos.

Enquanto conservam os aviões no chão, os controladores tentam voar alto demais.

No blog GREVE E GREVISMO, do dia 23 de junho p. passado, publicamos a seguinte postagem:

LULA E A FAB ABORTAM TENTATIVA DE IMPLANTAÇÃO DE SINDICALISMO NAS FORÇAS ARMADAS

* Crise aérea se agrava

A Aeronáutica afastou, ontem, 14 controladores de vôo e o comandante admitiu que o momento é de "extrema gravidade".

Ele adotou medidas emergenciais como reforço de pessoal.

Nos aeroportos, a situação só piora, com atrasos e revolta.

(JORNAL DO COMMERCIO (PE) - SINOPSE RADIOBRÁS)

Postado por Blog do Paim às 08:24 0 comentários

Friday, July 6, 2007

AEROPORTUÁRIOS E CONTROLADORES DE VÔO AMEAÇARAM ENTRAR EM GREVE DIA 11

* Em assembléia em Cumbica, cerca de 150 dos mil funcionários da Infraero no aeroporto aprovaram ontem paralisação a partir de quinta-feira.

Os trabalhadores pedem 33,76% de aumento.

A Infraero oferece 4%.

A paralisação deve afetar pelo menos 70% dos serviços.

Serão mantidos apenas os essenciais, como navegação aérea e segurança.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Os 10.600 aeroportuários, incluindo 480 controladores de vôo civis, ameaçaram ontem parar o país com uma greve no dia 11, antevéspera dos Jogos Pan-Americanos.

"Não estamos preocupados com o Pan, mas com a nossa situação", justificou José Alencar Gomes Sobrinho, presidente do sindicato.

A decisão sairia na segunda-feira se o governo não tivesse oferecido um reajuste salarial de 6%.

A proposta foi aceita.

(.Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás.)

Thursday, July 5, 2007

Líder dos controladores, Wellington Rodrigues, será preso por dez dias

* Levantamento revela que ainda não foram cumpridas pelo menos sete das principais promessas para resolver a crise aérea, feitas desde dezembro por Anac, Infraero e Aeronáutica.

Entre elas, estão uma legislação para coibir overbooking, a obrigação de as empresas manterem aeronaves de reserva e a reformulação dos centros de tráfego aéreo.

Ontem, o Aeroporto de Cumbica, em São Paulo, voltou a ter atrasos em metade dos vôos.

O líder dos controladores Wellington Rodrigues será preso amanhã, por dez dias.

(O GLOBO - SINOPSE RADIOBRÁS)


* Depois de 3h30 de reunião, representantes da Agência Nacional de Aviação Civil, da Infraero e da Aeronáutica bateram boca e não chegaram a consenso para acabar com o caos nos aeroportos.

Para deputados da CPI do Apagão Aéreo, os envolvidos não têm soluções.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

Tuesday, July 3, 2007

Pilotos americanos desligaram involuntariamente o transponder do jato Legacy

* A comissão de inquérito da Aeronáutica que investiga as causas da queda do Boeing da Gol em 29 de setembro do ano passado concluiu que os pilotos americanos Joe Lepore e Jan Paladino desligaram involuntariamente o transponder do jato Legacy que se chocou com o avião, confundindo esse aparelho e o rádio.

Os dois ficam dentro da mesma "caixa" do painel de controle. (.Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás.)