Thursday, July 19, 2007

Governo cogita a abertura do capital da Infraero a fim de levantar recursos para a infraestrutura aeroportuária

* A abertura do capital da Infraero voltou a ser avaliada pelo governo, para levantar recursos que sustentarão investimentos na infra-estrutura aeroportuária do país.

Estuda-se também uma segunda opção, que poderá ser adotada junto ou independentemente da primeira: a abertura da atividade a empresas privadas, por meio de concessões.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ao Valor que o presidente Lula autorizou o Ministério a elaborar uma proposta que contemple fontes privadas de recursos, diante do diagnóstico preliminar de que os cerca de R$ 3 bilhões previstos no PAC não atenderão as necessidades do setor.

Só os aeroportos já existentes vão demandar, em cinco anos, de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões em novos investimentos.

(Valor Econômico - Sinopse Radiobrás)


O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, disse ontem que pretende antecipar o processo de pagamento do seguro às famílias das vítimas do maior acidente aéreo do País.

Sem revelar o valor da apólice, se disse consternado com o drama dos familiares, procurou ser diplomático e evitou criticar os órgãos aeronáuticos que cuidam do aeroporto de Congonhas.

Até o fechamento desta edição, o número oficial de mortos era de 189.

Segundo fontes do mercado de seguros, a TAM dispõe de US$ 1,5 bilhão para indenizar danos materiais, corporais e morais. E tem um contrato que cobre danos da aeronave, estimados em US$ 50 milhões. Mais de 95% do risco foi repassado ao mercado internacional, prática comum em valores expressivos.

Vários empresários e executivos estavam no vôo, tendo suas carreiras interrompidas.

O diretor comercial da cooperativa Vinícola Aurora, de Bento Gonçalves (RS), Carlos Zanotto, apresentaria ontem ao Bradesco, em São Paulo, os resultados de dez anos de reestruturação e consolidação da cooperativa como a maior da América Latina. Os irmãos João e Pedro Caltabiano, donos do Grupo Caltabiano, voltavam de Porto Alegre, onde abririam uma revenda de carros.

Bologna disse que o Airbus A320, incorporado à frota em dezembro de 2006, estava em perfeitas condições.

E afirmou acreditar que a pista tinha condições de operação, do contrário a Infraero teria feito a interdição do aeroporto.

Em conseqüência da tragédia, as ações da TAM registraram a maior queda na Bovespa ontem.

Houve um recuo de 9,07%. Na esteira da TAM, as ações preferenciais da Gol e da Embraer tiveram desvalorização.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's Ratings Services informou que os ratings em créditos corporativos de longo prazo atribuídos à companhia aérea não são imediatamente afetados pelo acidente.

O risco financeiro, "pelo menos no curto prazo", é absorvido pelas seguradoras, diz o analista da agência Reginaldo Takara.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)


* Mortes de tragédia chegam a 192; Infraero cogita falha mecânica
Pelo menos 192 pessoas morreram no acidente com o Airbus da TAM em Congonhas.

Os mortos são os 186 ocupantes do avião - na véspera, a empresa informara 176 - e seis no solo. Há três desaparecidos.

Até ontem à noite, 177 corpos foram resgatados.

Mais três pessoas morreram em hospitais.

O aeroporto foi reaberto pela manhã, 12 horas depois do desastre.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Promotoria quer interditar Congonhas; lobby de aéreas fez pista ser liberada antes do fim da reforma.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* O vôo 3054 encerrou a trajetória de sete aposentadas, com 71 a 85 anos, que usavam o tricô para protestar pelo pagamento de dívidas previdenciárias. Filiadas ao Sinapers (Sindicato dos Aposentados e Pensionistas do Rio Grande do Sul), elas viajavam a São Paulo com uma missão: liderar, como convidadas, a campanha nacional contra a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 12, que flexibiliza o pagamento de precatórios (dívidas do governo) no país.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

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