Wednesday, September 26, 2007

CPI do Apagão Aéreo não "deglutiu" a esdrúxula tese da "desmilitarização"

Documento não defende desmilitarização

BRASÍLIA - No relatório da CPI do Apagão Aéreo na Câmara, apresentado ontem, Marco Maia não encampa a tese da desmilitarização. Fala no tema apenas como uma hipótese que precisa ser "detidamente ponderada". "Ainda que se venha a desmilitarizar o controle do tráfego aéreo brasileiro, há que se conduzir um meticuloso estudo prévio", diz o relatório do deputado petista.

"O PSOL não vota a favor de jeito nenhum, foi um relatório sob encomenda para os poderosos", criticou a deputada Luciana Genro (RS). Apesar de integrar a base governista, o deputado Miguel Martini (PHS-MG), ex-controlador de vôo, criticou a responsabilização dos controladores no caso da Gol e também cobrou mais objetividade no item sobre a desmilitarização do setor aéreo. "A desmilitarização é uma das principais condições para resolver os problemas do setor, o processo tem que começar imediatamente", disse Martini, que estuda um voto a favor do relatório, mas "com restrição".

Mais uma vez, como aconteceu na leitura da primeira parte do relatório, na semana passada, Maia ficou praticamente sozinho diante dos deputados da oposição e não foi defendido por nenhum companheiro da base. Os deputados aprovaram a prorrogação da CPI por mais cinco dias. O prazo, que era até domingo, estendeu-se até o dia 5 de outubro, uma sexta-feira.

Fonte: Tribuna Online

http://www.tribuna.inf.br/noticia.asp?noticia=pais02


Opinião deste Blog:

A desmilitarização do controle de vôo de aereonaves civís, uma proposta de interesses corporativistas e de alguns controladores militares, travestidos de líderes sindicais e, que atendia os propósitos hegemônicos da Anac, só foi defendida por um deputado (ex-controlador de vôo), cujos motivos são óbvios, entrentanto os demais duputados, integrantes, fizeram "ouvidos moucos" para o "canto da sereia".


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