Por omissão e incompetência do governo que só tem ouvidos para os controladores de vôo e não ausculta as autoridades da Força Aérea Brasileira - FAB, às quais é atribuída a segurança do espaço aéreo nacional, tornou-se absolutamente necessária e imprescindível, agora, a instauração da CPI DO "APAGÃO AÉREO", pois a solução da crise pode já estar fora do âmbito do Poder Executivo.
A crise de controle de vôo já extrapolou os limites do setor, transformando-se numa crise militar e numa crise de governabilidade, tendo os controladores de vôo (civis e militares) colocado o governo na defensiva e em situação pior que a decorrente do "mensalão" ou a dos "aloprados do PT."
Esta situação, sem dúvida, é resultante da ação tíbia do próprio governo, como refere a matéria publicada, hoje, no Jornal do Brasil, corroborando nossa afirmação, contida em postagem de 14 de março do blog Sistemismo, da qual transcrevemos o trecho seguinte:
"È notório que o governo foi tíbio e omisso, quando, ao agir movido por mero “companherismo”, permitiu que os “aloprados” controladores de vôo, embora em nome de interesses legítimos, descontrolassem a administração dos aeroportos, o sistema de controle de vôo e mantendo “cativos” de seus caprichos os usuários do transporte aéreo e, até autoridades governamentais".
Para acessar a postagem referida, clique aqui:
http://sistemismo.blogspot.com/
Felizmente, em meio a esta crise aguda, ouvimos pronunciamentos lúcidos, como os dos senadores Arthur Virgilio e Agripino Maia, lideres, no Senado, dos dois maiores partidos da oposição, o PSDB e o DEM, dos quais se espera grande contribuição na CPI do Apagão Aéreo, para a so lução dessa gama de crises: administrativa, militar e, principalmente de autoridade.
Até o Ministro da Defeza, na contramão do parecer da Força Aérea, Quando, por imposição do cargo que exerce, deveria defender, pelo menos, enquanto nele permanecer, insiste na desmilitarização do sistema CONTROLE DE VÕO, no espaço aéreo do país, absolutamente contrário ao papel das Forças Armadas - a defesa da da pátria, cujos integrantes juraram fazê-la.
Agora, o próprio Presidente da República, em pronunciamento nos EUA, felizmente, reconheceu que os controlados DE vôo extrapolaram seus limites, ao se referir à necessidade de se impor lrestrições às ações de servidores públicos, quando contrariarem os interesses da população e do Estado.
Neste caso, a hierarquia e a disciplina militar já foi arranhada, com
o beneplácito do próprio governo, como nunca se viu antes, no país.
Os controladores civís e militares colocaram o governo contra a parede, obrigando-o a negociar em plena crise e, ceder aos caprichos desses desservidores, inclusive, tornado impotente a Força Aérea para, nas condições por eles criadas, vigiar o espaço aéreo brasileiro contra a penetração de aeronaves estrangeiras não autorizadas ou operadas por contrabandistas, até de armamentos, além traficantes de drogas que, nestes tristes dias, encontram espaço livre para a execução dos seus propósitos e, certamente, estão se aproveitando desta situação.
A desmilitarização desse setor redundaria em perenizar estas condições, contrarias aos interesses nacionais, dos usuários dos transportes aéreos e comprometeria a segurança do nosso espaço aéreo e, portanto, a do próprio país.
A nós que, inicialmente, insurgimos contra a CPI do Apagão Aéreo, só resta apelar para a mesma, de onde poderá surgir uma “crise” de lucicez!
Para acessar outras postagens alusivas ao descontrole do espaço aéreo,clique aqui:http://sistemismo.blogspot.com/
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